Caso Henry Borel: prisão preventiva de Jairinho é mantida
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a prisão do ex-vereador Jairo de Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho, preso desde 2021 pela suspeita de participação na morte do menino Henry Borel.
A decisão foi motivada por um habeas corpus protocolado pela defesa do ex-vereador.
STF nega pedido de Habeas Corpus de Jairinho e ele continuará preso
Os advogados argumentaram que o Dr. Jairinho deveria ter o mesmo benefício concedido a Monique Medeiros, mãe do menino, que responde em liberdade ao processo por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Ao negar o habeas corpus, Mendes entendeu que duas situações são juridicamente distintas.
“Os pedidos de extensão formulados por corréus encontram amparo no tratamento jurídico isonômico que deve ser conferido a todos os acusados que integram a mesma relação jurídico-processual.”
Mais cedo, Monique Medeiros foi afastada de suas funções da Secretaria Municipal de
Educação do Rio, onde é funcionária concursada.
Após ganhar liberdade, Monique voltou a trabalhar no órgão em uma função administrativa, no almoxarifado, com remuneração bruta de R$ 3,1 mil, em dezembro de 2022.
Em setembro de 2022, o ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha negou o pedido da defesa de Jairinho, para que ele fosse beneficiado com a extensão da medida dada a Monique e tivesse a revogação de sua prisão preventiva.
O pedido foi feito logo após Monique Medeiros ter a prisão revogada no dia 26 de agosto. O ministro Noronha entendeu que Monique sofreu constrangimento ao longo do processo.
No dia 16 de janeiro deste ano, foi a vez da Justiça do Rio negar mais um pedido de habeas corpus do ex-vereador.
Fonte: Agência STF de Notícias