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CPI do Pix: Procon afirma que bancos não sabiam de golpes; entenda

Golpes bancários com Pix e clonagens de cartões de crédito são investigados em CPI na ALESP

O diretor-executivo da Fundação Procon-SP, Luiz Orsatti Filho, foi chamado a prestar esclarecimentos sobre o caso na comissão na terça-feira, 19 de setembro de 2023. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) que convocou Luiz, tem como foco a investigação dos golpes bancários ocorridos mediante uso de contas PIX e clonagem de cartões de crédito.

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Imagem: Exame

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O que Procon-SP tem a ver com a investigação?

Com a crescente onda de golpes e fraudes bancárias, envolvendo Pix e cartões, o papel do Procon-SP torna-se essencial na moderação e controle dessas ocorrências. Orsatti Filho, representando a entidade, disse que, apesar de haver diversos casos estudados pelo Procon, “não foi identificada responsabilização, a priori” de nenhuma instituição financeira decorrentes desses golpes.

Quais são os próximos passos da CPI do Pix?

Quando questionado sobre possíveis diferenciações entre reclamações provenientes de bancos digitais e tradicionais, Orsatti Filho alegou que “Não há diferenciação. A instituição financeira, seja ela digital ou não, é tratada da mesma forma porque é a prestação de serviço ao cliente, ao consumidor”.

Ao longo de 2023, o Procon registrou um aumento perceptível nas ocorrências relacionadas a golpes bancários em suas reclamações. Segundo dados apresentados na reunião da CPI, 11% das reclamações recebidas pelo segmento de Assuntos Financeiros do Procon em 2022 eram especificamente sobre golpes como clonagem de cartões de crédito e Pix, número que se manteve ao longo do ano seguinte até o mês de agosto.

Na terça-feira, 26 de setembro de 2023, a CPI planeja ouvir três novos depoimentos de pessoas envolvidas com o assunto. Até o momento, a comissão tem ouvido depoimentos de representantes de órgãos governamentais, com previsão de encerrar as sessões até a primeira semana de dezembro. Segundo o presidente da CPI, deputado Itamar Borges (MDB), a intenção, em seguida, é de ouvir representantes dos setores bancários envolvidos e, por fim, a opinião de profissionais do Ministério Público Federal e do Ministério Público Estadual.

Fonte: Jota

Redação

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