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Procuradora agredida: outros funcionários também demonstraram medo do procurador

O procurador Demétrius Oliveira de Macedo, preso após agredir a procuradora-geral da Prefeitura de Registro, no interior de São Paulo, foi alvo de várias conversas trocadas entre os funcionários do departamento. Além de terem criado regras de segurança para trabalhar com o agressor.

Em uma das mensagens, uma agente administrativa relatou à procuradora-geral:

O doutor Demétrius acabou de vir aqui, era 17h33, a ‘Pri’ [funcionária] falou com ele: ‘Voltou, doutor?’, mas ele nem a respondeu. Foi direto na sua sala e, depois enfiou a cabeça na sala da doutora Kátia. Veio para ‘quebrar o pau’, estava transtornado!

Em uma outra conversa, uma funcionária relatou que ela e outros dois colegas ficaram assustados com o procurador. Um deles, chamado Lucas, teria, inclusive, trancado uma das portas para evitar contato com o homem.

Após vários relatos de medo e desconforto dos funcionários em relação a Demétrius, a procuradora estabeleceu com os respectivos funcionários que não poderia haver trabalho após o expediente. Todos deveriam manter as portas trancadas, bem como ter sempre uma testemunha ao se dirigirem a ele, para evitar agressões.

No entanto, poucos dias depois desta conversa, a procuradora-geral Gabriela foi agredida na presença de vários funcionários que não conseguiram deter o agressor.

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