Um professor de história da rede pública de Santa Catarina, que está sendo investigado por mensagens nazistas em um grupo privado no WhatsApp, foi afastado do cargo por 60 dias.
A decisão foi publicada na última quinta-feira no DOE (Diário Oficial do Estado) de Santa Catarina.
Professor escreve mensagens no Whatsapp em apoio a Hitler
O caso ganhou força nos últimos dias após prints das mensagens do grupo virem à tona nas redes sociais. Neles, o professor escreveu que “Hitler foi melhor que Jesus, pelo menos expurgou o que não prestava”.
Como mostram as imagens, o professor também disse que o líder do nazismo “tinha razão”.
“Tem classe superior e inferior, por exemplo aqueles que votaram no Lula são inferiores”.
Além disso, ele afirmou que:
“Queria ser o cara responsável por expelir o gás [a quem votou no PT]”.
O Professor fazia alusão ao campo de concentração mantido pela Alemanha nazista, que matou entre 1,1 e 1,5 milhão de pessoas em câmaras de gás, de fome ou por doenças.

Profissional está sendo investigado e responderá por PAD
Segundo a SED (Secretaria de Estado da Educação), o professor não dará aulas até que o processo administrativo, que apura a conduta dele, seja concluído. Ele lecionava em uma escola da rede estadual em Imbituba, no Sul catarinense. A identidade dele não foi revelada.
O professor também está sendo investigado pela Polícia Civil, após diversas denúncias chegarem até a Delegacia de Imbituba, entre segunda e terça-feira (1º).
Segundo o delegado Juliano Baesso, um inquérito já foi instaurado e o caso corre sob segredo de justiça.
“A partir de agora, vamos começar a escutar as pessoas que fizeram a denúncia e, posteriormente, o interrogatório do investigado”.
O delegado ressaltou ainda que fazer apologia ao nazismo é crime, como estabelece a Lei 7.716/1989.
Fonte: G1