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Professor é preso por perseguição e ameaça contra ex-namorada

Professor é preso preventivamente acusado do crime de stalking

Um professor da rede pública do Distrito Federal (DF) foi preso por uma equipe da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher I (Deam I), após ser acusado de perseguir uma advogada há mais de três meses. 

O mandado de prisão preventiva contra o professor Paulo Rogério de Oliveira foi cumprido na última segunda-feira (21) e ele deve responder pelo crime de stalking.

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Paulo Rogério de Oliveira, professor do DF acusado de stalking

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Vítima relata que o professor não aceitou o fim do relacionamento

Segundo o relato da vítima, ela conheceu Paulo por meio de um aplicativo de relacionamento, em julho de 2022, porém, após perceber que ele tinha comportamentos possessivos e controladores decidiu terminar o relacionamento, o que aconteceu em setembro do mesmo ano.

Em fevereiro deste ano, o casal voltou a se reaproximar e o professor passou a morar na casa da então companheira. Porém, após quatro meses, ele começou a ameaçá-la. O casal teve um segundo rompimento, e segundo a vítima, ela chegou a pedir ao suspeito que parasse de procurá-la, de mandar mensagens e de tentar se aproximar de seus amigos e sua família. Porém, todos os pedidos foram ignorados.

Vítima solicita medida protetiva

Depois de cerca de três meses, a advogada resolveu procurar a delegacia para solicitar uma pedida protetiva contra o professor. A justiça concedeu o pedido, e a ordem judicial exigia que o agressor mantivesse distância em um limite mínimo de 300 metros e proibição de contato por qualquer meio de comunicação com a vítima.

Porém, ainda assim o suspeito quebrou a medida protetiva pelo menos duas vezes, segundo a polícia, o que embasou o pedido de sua prisão preventiva. Segundo as autoridades, na última sexta-feira (18), o professor chegou a tentar obter informações sobre a rotina da advogada em um edifício onde ela mantém escritório. O fato chamou a atenção de uma testemunha, que entrou em contato com a advogada e relatou o caso.

No mesmo dia, Paulo também procurou pela vítima no prédio onde ela mora. Câmeras de segurança chegaram a flagrá-lo na porta da casa da vítima, às 6h58.

O que disse a Secretaria de Educação do DF

Por meio de nota, o órgão informou que irá “apurar o caso por meio de processo administrativo, sigiloso, no âmbito da Corregedoria e que adotará todas as medidas cabíveis nos termos da Lei Complementar nº 840/2011”.

Fonte: Metrópoles

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