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Projeto que aumenta punição para motorista não habilitado é aprovado na Câmara

Nesta sexta-feira, 2 de dezembro, a Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que aumenta as penas previstas no Código de Trânsito Brasileiro para motorista sem carteira (CNH), com habilitação vencida ou recém-habilitado que cometeu infração grave.

A intenção do projeto é que esses condutores fiquem um tempo sem poderem iniciar o processo de habilitação, além das outras penas previstas em lei, como a possibilidade de multa e retenção do veículo.

A relatora do Projeto é a deputada federal Christiane de Souza Yared (PP-PR), que elaborou os Projetos de Lei (PL) 1.188/21 e 1.205/21. Esses foram substituídos pelo PL aprovado, para sanar inconsistências entre as penalidades previstas em lei.

O projeto aprovado tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se for aprovado sem recurso contrário, seguirá diretamente para análise do Senado.

Confira algumas alterações nas punições para motoristas não habilitados 

As alterações na lei incluem:

–  o motorista recém-habilitado que cometer infração no primeiro ano de carteira – quando a licença é provisória – só poderá reiniciar o processo de habilitação após decorridos os prazos das penalidades.

– No caso do motorista não habilitado que for pego dirigindo, além de multa e retenção do veículo já previstas em lei, a pessoa ficará proibida de solicitar a CNH durante seis meses.

– Já o condutor que estiver com a carteira vencida terá o documento retido, além das penalidades já previstas de multa e retenção do veículo.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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