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Promotor quebra silêncio sobre caso de ameaça a Moro: Sem possibilidade de armação!

O promotor de Justiça Lincoln Gakiya falou sobre os detalhes da investigação que levaram a Polícia Federal a desarticular um plano do Primeiro Comando da Capital (PCC), de sequestrar e matar o próprio promotor em questão, o senador Sergio Moro e outros agentes públicos.

Em entrevista concedida à CNN, ele foi questionado sobre a hipótese levantada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de que o caso se tratou de uma armação de Moro, na oportunidade ele declarou:

“Não há chance nenhuma. O trabalho começou aqui pelo Gaeco [Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado] de São Paulo. Portanto, fomos nós, eu e o procurador-geral de Justiça que levamos a representação até a direção da Polícia Federal em Brasília para instauração de inquérito policial.”

Durante a entrevista ele continuou dizendo:

“Quando levamos a representação evidentemente é por que já havia elementos que demandavam apuração desse fato criminoso não só com relação ao hoje senador e ex-ministro Moro, mas também contra outros agentes públicos.”

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Promotor Lincoln Gakiya fala sobre investigação da PF que desarticulou plano de PCC que pretendia matar agentes públicos

Promotor e outros agentes públicos são alvos de facção criminosa

A polícia federal deflagrou na última quarta-feira (22), uma operação que visava desarticular um plano do PCC para matar o promotor Lincoln Gakiya, o senador Sergio Moro e outros agentes públicos. O caso veio à tona após um depoimento que foi colhido pelo MP durante uma investigação que acontecia em janeiro deste ano.

Segundo as investigações realizadas pela PF, a motivação do ataque seria a transferência de líderes do PCC, em especial de Marcola, para presídios federais e o endurecimento das medidas dentro do estabelecimento. Além disso, Lincoln se dedica há quase 20 anos a investigar os integrantes do PCC.

Ao ser questionado sobre as investigações, Gakiya explicou que ela já estava sendo realizada desde o início do ano e que é uma operação conjunta entre o Ministério Público e a Polícia Federal.

Quero crer que infelizmente estão fazendo uso político dessa investigação que é muito séria. A Polícia Federal fez um trabalho exemplar, demonstrou ser uma polícia republicana e, em 45 dias, esclareceu, identificou e prendeu todos os integrantes da célula restrita, uma célula muito importante para a facção paulista”, destacou o promotor de justiça.

Por fim, ele ressaltou que a investigação não se trata apenas de Sergio Moro, mas de ataques a outros agentes como policiais penais, federais e um ex-comandante da Polícia Militar.

Fonte: CNN

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