Promotor afirma que a execução de Marielle Franco foi motivada por conta das causas defendidas por ela
Promotor fala sobre a investigação que apura a morte de Marielle Franco
Eduardo Moraes, o promotor de justiça e um dos responsáveis pela investigação que apura a morte de Marielle Franco, afirmou durante uma entrevista coletiva concedida na última segunda-feira (24), que a execução da ex-vereadora foi motivada por conta das causas defendidas pela parlamentar. De acordo com Moraes, Ronnie Lessa tinha “ojeriza às causas defendidas por ela [Marielle]”
Apesar de expor sua desconfiança, o promotor destacou que o fato não exclui outras motivações, até porque o suposto mandante do crime ainda não foi descoberto.
Operação prende ex-bombeiro suspeito de envolvimento na morte de Marielle
Na última segunda-feira (24) também foi realizada uma operação da Policia Federal que realizou a prisão do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, mais conhecido como Suel, por suposto envolvimento com o crime.
Segundo o MP-RJ, Maxwell era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam em um apartamento de Ronnie Lessa. O ex-bombeiro também é acusado de ter ajudado a jogar o armamento no mar.
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Ronnie Lessa fez buscas sobre Marielle antes do crime
A nova fase das investigações descobriu ainda que Ronnie Lessa havia feito buscas na internet sobre Marielle Franco e sua filha dois dias antes da execução que matou a ex-vereadora carioca no dia 14 de março de 2018.
Sobre o assunto, o delegado da Polícia Federal, Guilhermo Catramby, explicou:
“Um fato leva o outro. Esse caso choca e chocará ao Brasil. Foram realizadas pesquisas pelo Ronny do CPF de Marielle e de sua filha dois dias antes do crime. Quando apresentado ao colaborador, foi incentivado. O depoimento da esposa do Ronnie indicou que no dia 14 – ambos não estavam na residência de Ronnie. A partir desses elementos, é apresentado ao colaborador, ele se sentiu a vontade em colaborará. Conseguimos concatenar as informações”
O caso segue sendo apurado por uma equipe da polícia federal e do ministério público.
Fonte: G1
