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Psicológa faz alerta para pessoas que relaxam assistindo histórias de crimes reais

Nos últimos tempos, houve um aumento significativo na popularidade de documentários, filmes e séries baseados em crimes reais. No entanto, de acordo com a psicóloga Thema Bryant, assistir a esse tipo de conteúdo como uma forma de relaxar antes de dormir é um sinal preocupante. Durante uma conversa no The Mel Robbins Podcast, Thema explicou que usar produções de True Crime como uma forma de conforto pode indicar que uma pessoa está lidando com o trauma de maneiras prejudiciais.

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Ela destacou a importância de refletir sobre por que o trauma é relaxante para alguém, usando a série “Law and Order” como exemplo. “Se você considera assistir a três episódios de Law and Order como uma forma de relaxar antes de dormir, eu o encorajaria a questionar por que o trauma é algo relaxante para você“, afirmou uma psicóloga.

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Fonte: Terra

A psicóloga notou que muitas pessoas discutem seu interesse pelo crime verdadeiro durante as sessões de terapia

Bryant também notou que muitas pessoas discutem seu interesse pelo crime verdadeiro durante as sessões de terapia, e argumentou que muitas delas consideram esse interesse como algo “normal e familiar”. Ela prosseguiu dizendo que algumas pessoas que cresceram em ambientes estressantes confundem paz com tédio. Para elas, voltar para casa significa enfrentar desconforto, pois tudo parece estranho.

Após o compartilhamento do trecho do podcast nas redes sociais, muitos usuários refletem sobre sua própria relação com esse tipo de conteúdo. Uma pessoa expressou: “Uau, eu assisto exatamente esse tipo de conteúdo para relaxar. Isso foi muito esclarecedor.” Por outro lado, outra pessoa argumentou: “Para mim, o trauma não é relaxante; é a justiça que os personagens/pessoas reais costumam alcançar, algo que nunca experimentei em minha própria vida”.

Fonte: Terra

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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