Psicologia dos assassinos em série: os 10 traços dos serial killers
Os atributos descritos abaixo foram identificados em uma amostra de 34 assassinos sexuais sádicos, todos homens e predominantemente brancos. É importante notar que nem todos os serial killers possuem essas características, portanto, elas não devem ser consideradas como traços categóricos ou definitivos.
A pesquisa foi realizada por Roberto Ressler e John Douglas, da Universidade de Ciência Comportamental do FBI, juntamente com os professores Ann W. Burgess e Ralph D’Agostino.
Traços dos serial killers
Abaixo estão os perfis identificados:
- A maioria é composta por homens brancos e solteiros;
- Normalmente possuem um QI acima da média – “superdotados”;
- Apesar de serem inteligentes, geralmente apresentam fraco desempenho escolar e instabilidade profissional;
- Cresceram em ambientes familiares conturbados, muitas vezes abandonados pelos pais ou criados em lares disfuncionais dominados por suas mães;
- Possuem histórico familiar de alcoolismo, doenças mentais e crimes;
- Sofreram abusos psicológicos e físicos na infância, incluindo violência sexual;
- Têm dificuldade em lidar com figuras de autoridade masculinas, devido à ausência da figura paterna;
- Apresentaram problemas mentais em idade precoce e, muitas vezes, foram internados em instituições psiquiátricas;
- Vivem em isolamento da sociedade e nutrem ódio por si mesmos e pelos outros;
- Demonstram perversão sexual precoce, com obsessão por fetichismo, voyeurismo e pornografia violenta.
É importante ressaltar que a presença desses fatores não é uma garantia de que uma pessoa se tornará um serial killer. Além de traumas, fatores genéticos também podem contribuir para o comportamento criminoso. No entanto, esses perfis são comuns entre a maioria dos serial killers estudados. Infelizmente, parece que esses indivíduos continuarão a existir e a causar danos por um longo tempo.