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Você vai se surpreender com a queda de serial killers desde a década de 1980

De acordo com informações do principal banco de dados sobre serial killers do mundo, idealizado pelos pesquisadores da Radford University e da Florida Gulf Coast University, o número de ações criminosas envolvendo esse tipo específico de crime tem diminuído desde os anos 1980.

A década de 80 foi o período em que mais foram registradas atividades dessa natureza.

Segundo o banco de dados, os EUA são o país com o maior número de serial killers registrados, com 3.613 desde o ano de 1900. Esse número representa 67% do total global.

Os próximos da lista são Inglaterra (167), Japão (137), África do Sul (123), Índia (121) e Canadá (119). Estes, inclusive, são os únicos outros países onde houve mais de 100 assassinatos em série identificados pelo banco de dados.

Desde o início dos dados em 1900, aproximadamente 11% dos serial killers eram mulheres, que são mais propensas a usar veneno e ter como motivo principal para o crime, o ganho financeiro. 

Por outro lado, os homens são mais propensos a matar pelo seu próprio prazer, utilizando-se mais frequentemente de arma de fogo e estrangulamento.

O banco de dados também conta com outras informações um tanto quanto perturbadoras:

  • se o serial killer comeu suas vítimas (cerca de 1,8% dos homens, em comparação com 1,3% das mulheres);
  • se ocorreu necrofilia (3,4% dos homens, contra 0,4% das mulheres); 
  • se beberam o sangue de suas vítimas (0,7% dos homens e 0,4% das mulheres).

Apesar dos números, serial killers em atividade vêm diminuindo

Ao longo da década de 1980, registrou-se 150 serial killers que mataram duas ou mais vítimas e 104 que mataram três ou mais vítimas. 

Na década de 1990, 138 assassinos em série que mataram duas ou mais vítimas e 89 que mataram três ou mais.

Entre 2010 e 2018 (que foi o último ano com dados completos no banco de dados), registrou-se 43 serial killers que mataram duas ou mais vítimas e 23 que mataram três ou mais.

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Os pesquisadores atribuem essa diminuição a diversos fatores, especialmente a possibilidade maior de detecção do crime antes que ele ocorra ou que criminoso faça mais vítimas. 

Fonte: Terra

Priscila Gonzalez Cuozzo

Priscila Gonzalez Cuozzo é graduada em Direito pela PUC-Rio, especialista em Direito Penal e Criminologia pelo ICPC e em Psicologia pela Yadaim. Advogada e Consultora Jurídica atuante nas áreas de Direito Administrativo, Tributário e Cível Estratégico em âmbito nacional. Autora de artigo sobre Visual Law em obra coletiva publicada pela editora Revista dos Tribunais, é também membro do capítulo brasiliense do Legal Hackers, comunidade de inovação jurídica.

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