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Vitória contra a violência: Minas Gerais registra queda no número de mulheres vítimas de crimes violentos

Enfatizando a conquista e o progresso

Redução de crimes violentos contra mulheres no estado de Minas Gerais

Em honra ao Dia Internacional da Mulher, a Secretaria de Estado e Justiça e Segurança Pública (SEJUSP) de Minas Gerais compartilhou boas notícias. Uma pesquisa conduzida pelo Observatório de Segurança Pública relata uma considerável redução nos casos de crimes violentos contra mulheres.

A análise, que engloba os anos-calendários de 2022 e 2023, indica que houve uma queda de 14,7% no total de vítimas do sexo feminino. Em números absolutos, isso significa que 2.824 mulheres foram poupadas de situações de violência de um ano para o outro. O total de vítimas passou de 19.199 para 16.375.

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Imagem: reprodução/ Sintrajufe

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Tipos de crimes violentos monitorados na pesquisa

A pesquisa levou em consideração treze tipos diferentes de crimes violentos, incluindo homicídio (tentado e consumado), estupro (tentado e consumado), roubo (tentado e consumado), extorsão mediante sequestro, sequestro e cárcere privado, entre outros.

O roubo consumado, que continua sendo o crime mais prevalente entre as mulheres mineiras em 2023, representou 59,7% do total de casos. No entanto, esse crime teve uma queda expressiva de 23% no número de vítimas em comparação com o ano anterior (12.721/9.787).

Os dados também apontam que houve menos vítimas de homicídio tentado, sequestro e cárcere privado, tentativa de estupro de vulnerável, extorsão mediante sequestro e sequestro e cárcere privado no ano passado.

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Imagem: reprodução/ Governo Federal

Considerações da SEJUSP sobre a descida nos crimes violentos contra mulheres

O coronel Edgard Estevo, presidente da SEJUSP, celebrou os resultados positivos e reforçou a dedicação e empenho do estado em tornar Minas Gerais cada vez mais segura para as mulheres.

Segundo o coronel, “A base de qualquer política pública de qualidade é a prospecção de cenário, o entendimento numérico, qualitativo e com evidências que indiquem por onde o Poder Público precisa começar a agir ou melhorar o que tem sido feito. Esse estudo chega em ótima hora, no Dia Internacional de Mulher, para comprovar que o Estado olha pelo público feminino e quer apontar caminhos cada vez mais seguros para as mineiras.”
A matéria é um oferecimento da Agência Minas.

Em resumo, é evidente que ainda há muito a ser feito para garantir a segurança das mulheres em todas as sitivas. No entanto, a redução desses números é certamente um passo na direção correta. Todos os esforços devem ser aplaudidos e mais ações semelhantes devem ser incentivadas para se alcançar uma sociedade livre de violência de gênero.

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Imagem: reprodução/ Observatório de Segurança

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