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Drama em Belém: mulher e bebê são mantidos como reféns em carro por mais de 13 horas; confira os detalhes

Uma mãe e seus três filhos, um bebê e duas crianças de 7 e 8 anos, foram sequestrados em um carro de aplicativo na avenida Augusto Montenegro, em Belém, na noite de quarta-feira. Duas das crianças foram libertadas às 23h45, enquanto a mãe e seu filho mais novo permaneceram como reféns.

A polícia militar tentou negociar a libertação dos reféns por oito horas até as primeiras horas da manhã, quando o sequestrador ainda não havia sido identificado. O motorista do carro percebeu a ação do criminoso e conseguiu escapar sem ser capturado.

Há informações não oficiais de que o sequestrador tem problemas psiquiátricos.

Polícia tenta negociar a liberação dos reféns por oito horas

A polícia informou que a região ficou tensa devido ao nervosismo aparente do criminoso. Como resultado, um grande congestionamento se formou na Avenida Augusto Montenegro e nas vias próximas, e muitas pessoas usaram as redes sociais para compartilhar informações sobre a situação.

Alguns usuários relataram um assalto com refém e a presença de muitos policiais no local, bem como um trânsito lento que afetou até mesmo o sistema de transporte rápido por ônibus (BRT).

De acordo com a polícia, o bandido exigiu a presença de sua família e da imprensa para se entregar, mas ele não se rendeu. Recentemente, os investigadores descobriram que o homem que faz as vítimas de reféns foi identificado como Ian, de 27 anos.

Equipes de reportagem foram ao local, a avó do criminoso também tentou ajudar na negociação e acabou passando mal, precisando ser socorrida por uma ambulância do Corpo de Bombeiros.

Ao longo da noite, os policiais responsáveis por conduzir as negociações com o suspeito conseguiram liberar os dois filhos mais velhos. Após quase 15 horas de negociações e com a presença do pai, a criança de 3 anos foi libertada.

A mãe ainda seguia como refém até a última atualização do caso.

Fonte: OLIBERAL

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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