Uma trajetória marcante: a vida de Zephany Nurse, a “Madeleine McCann” da África do Sul

Imagine ter a vida que sempre sonhou, ser amada por quem acredita ser seus pais e ter todos os seus desejos realizados. Mas, em sua festa de 18 anos, descobrir que foi sequestrada quando bebê e que a mulher que sempre considerou sua mãe, na verdade, é a responsável por seu desaparecimento. Essa é a história de Zephany Nurse, uma jovem que viveu uma trama digna de um filme de suspense.

O fato ocorreu na África do Sul em 1997, quando a recém-nascida Zephany Nurse foi roubada do hospital enquanto sua mãe biológica, Celeste Nurse, ainda se recuperava do parto. A menina tornou-se conhecida como a “Madeleine McCann” da África do Sul – em referência à criança inglesa que desapareceu em Portugal em 2003 e até hoje não foi encontrada.

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Entenda como o crime foi descoberto

Zephany Nurse cresceu em uma família amorosa, sem desconfiar que era filha biológica de Celeste e Morne Nurse. A descoberta aconteceu quando uma das filhas biológicas da família Nurse, Cassidy, entrou na mesma escola que Zephany Nurse e notou a incrível semelhança entre ambas. A partir daí, Desconfiados, os pais biológicos acionaram a polícia, e testes de DNA confirmaram que a menina era, de fato, Zephany.

Como a família responsável pela adoção reagiu?

Após o escândalo, a mulher que a criou, que prefere ter seu nome preservado, foi presa e acusada de negligência e sequestro. Ela alegou em sua defesa que havia sofrido diversos abortos naturais e estava desesperada para ter uma filha. No entanto, provas mostraram que a acusada havia ido várias vezes à maternidade e tentado roubar crianças antes. O marido, que também prefere não ser identificado, mesmo sabendo da verdade, declarou à imprensa: “Sempre iremos agradecê-la por ter sido uma ótima mãe.”

E como a própria Zephany Nurse lidou com todo esse furor?

Para quem viveu toda a vida acreditando ser filha de uma determinada família, descobrir a verdade foi um choque. Mesmo diante da situação complicada, Zephany Nurse insistiu em ficar com a família que a criou, em vez de morar com os pais biológicos. Durante o julgamento, ela foi proibida de ver a mulher acusada e foi levada para a casa dos pais biológicos. Todavia, teve dificuldades em estabelecer uma conexão com eles e optou por permanecer com o pai de criação.