As Cartas perturbadoras de Circleville: o mistério persiste no silêncio

Imagine uma tranquila cidadezinha onde todos se conhecem e quase nada acontece. Esta é Circleville, no estado de Ohio, EUA, que segue pacata até hoje. Porém, na década de 1970, esse cenário foi interrompido por um caso ainda não resolvido: o mistério das Cartas de Circleville. Os eventos que se desenrolaram naquele ano se assemelham mais a um roteiro de filme de terror e torcida pelo mistério. Sim, estamos falando daquele tipo de história que alimenta nossos medos mais profundos.

Hoje, iremos desvendar os detalhes escabrosos desse enigma não resolvido. As cartas anônimas que assustaram aquela pacata população e, até hoje, mexem com a curiosidade dos apaixonados por mistérios. Afinal, quem era o autor? Havia realmente um assassino entre eles ou era tudo uma grande armação? Venha conosco e descubra os detalhes desse enigma perturbador.

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O início de um pesadelo em Circleville

Em uma singela manhã de 1976, as caixas de correio dos moradores de Circleville foram bombardeadas com cartas anônimas. Nelas, continham graves acusações, insultos e ameaças. Além disso, o remetente parecia ter pleno conhecimento dos segredos e rotinas de cada destinatário, tornando o ocorrido ainda mais assustador. As cartas anônimas provocaram medo e pânico na comunidade, alterando drasticamente a tranquila rotina de Circleville.

Mary Gillispie – a primeira vítima

Entre os residentes intimidados, Mary Gillispie, uma motorista de ônibus escolar, mãe e esposa, foi a primeira a receber as ameaçadoras missivas. Pior, elas a acusavam de ter um caso amoroso com o superintendente da escola onde trabalhava. As ameaças exigiam o fim imediato do suposto caso, antes que todos soubessem sobre a relação extraconjugal.

Um caso de chantagem?

Mary garantiu ao marido, Ron Gillispie, que não tinha caso algum, e que acreditava ser alvo de uma chantagem. No entanto, após vários eventos perturbadores, incluindo o falecimento do próprio Ron em um acidente de carro, Mary acabou confessando que teve um caso com o superintendente, motivado pelas reuniões realizadas para tratar das cartas misteriosas.

Uma armadilha mortal e um suspeito preso

Em 1983, após arrancar um anúncio maldoso preso a um poste, Mary se deparou com uma armadilha que poderia ter tirado sua vida. Descobriu-se que a arma utilizada pertencia a Paul Freshour, cunhado de Mary, que foi condenado a 25 anos de prisão por tentativa de homicídio. Porém, as cartas não pararam.

O mistério das Cartas de Circleville continua a alimentar discussões e teorias. Parte da população acredita em um complô para incriminar Paul Freshour, enquanto outros suspeitam de vinganças pessoais. O certo é, o verdadeiro autor das cartas parece ter levado seus segredos consigo, deixando para trás um rastro de medo e insegurança que ainda permeia a pacata cidade de Circleville.