Caso Daniel Bartlam: relembre o caso do adolescente que matou a própria mãe
Jovem britânico de 14 anos mata a matriarca e incendeia a casa
Na madrugada de Páscoa do dia 25 de abril de 2011, a tranquilidade de Nottingham, na Inglaterra, foi abalada por um crime brutal. Daniel Bartlam, um adolescente de apenas 14 anos, assassinou brutalmente a mãe, incendiou a casa, e deixou o crime sem explicação.
O caso chocou os vizinhos. Ninguém poderia imaginar que em uma cena aparentemente de salvação, Bartlam pegaria seu irmão de 6 anos e seu cachorro para sair de casa e depois ligar para a polícia alegando que um intruso havia invadido sua residência, assassinado a mãe e incendiado o local, estaria na realidade maquinando uma história obscura e hedionda, que só seria revelada posteriormente.
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Como o crime foi descoberto?
Os policiais chegaram ao local e encontraram a casa em chamas. Pelo depoimento de Daniel, acreditavam que sua mãe, Jacqueline, havia sido a vítima de um invasor que a deixou presa na casa incendiada. No entanto, a investigação do incêndio localizou um martelo no quarto do adolescente, e a análise forense no corpo de Jacqueline comprovou que ela havia sido morta não queimada, mas sim, com sete brutal marteladas na cabeça.
O que motivou Daniel Bartlam?
Quando confrontado com as evidências, Daniel confessou o crime e alegou que havia atacado a mãe após uma grande discussão. Mas a investigação revelou um aspecto sádico e premeditado deste ato aparentemente impulsivo. A perícia criminal encontrou em seu computador um arquivo apagado, onde Daniel simulava uma história em que matava a mãe da mesma forma como aconteceu na vida real, um verdadeiro ensaio virtual para o crime.
Qual foi a condenação de Daniel?
Daniel Bartlam foi a julgamento e foi condenado à prisão perpétua, absorto pelo júri de maneira unânime e tendo que cumprir um tempo mínimo de 16 anos na prisão antes de recorrer à decisão. Ao sentenciar, o juiz alegou que parecia que Bartlam estava tentando fugir do “assassinato perfeito”. Kate Meynall, detetive responsável pela investigação, descreveu o caso como um dos mais horríveis com o qual já trabalhou, pelo nível de violência, premeditação e extensão das mentiras do jovem.
Ate agora, ainda não se sabe o que motivou Daniel a cometer um crime tão hediondo. Mas essa é uma história que ainda intriga a todos, e espera-se que um dia Bartlam possa explicar o que o levou a tirar a vida de sua própria mãe de maneira tão cruel.