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Influenciador fitness Renato Cariani tem mensagens analisadas pela polícia

Escândalo de drogas põe influenciador fitness na mira da polícia

A denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP) contra o influenciador fitness Renato Cariani, acusado de tráfico de drogas, está adquirindo novos contornos. As evidências sugerem que Cariani usou “nomes de crianças” para fraudulentamente comprar hormônios de crescimento, de acordo com uma série de mensagens de WhatsApp anexadas ao inquérito.

Quem é Renato Cariani, influenciador de sucesso que chocou o Brasil ao ser indiciado por tráfico
Foto: Reprodução/Metrópoles

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Entenda o caso

Cariani, além de Roseli Dorth, Fabio Spinola Mota, Andreia Domingues Ferreira e Rodrigo Gomes Pereira tornaram-se réus na Justiça paulista na última semana. Eles foram denunciados por tráfico de drogas, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro. O MPSP acredita que o grupo realizou 60 transações dissimuladas de produtos químicos, capazes de produzir até 15 toneladas de cocaína e crack prontos para o consumo.

Mensagens de WhatsApp ganham destaque no caso

Os diálogos, obtidos pela Polícia Federal (PF), exibem a estreita relação entre Cariani e Mota, este apontado como elo do grupo com traficantes. Outra descoberta importante do inquérito indica que Cariani possuía “amigos policiais” que poderiam protegê-lo de investigações.

As acusações contra Cariani

Segundo os diálogos, Cariani buscava ajuda para obter receitas médicas para comprar Norditropin, um hormônio de crescimento, com desconto. As mensagens aparentam mostrar que Cariani se engajou em fraude ao obter receitas médicas em nome de crianças, que foram usadas para conseguir descontos na compra do hormônio.

Em outra conversa com a mesma pessoa, Cariani foi avisado sobre uma vistoria da Polícia Civil em outra empresa química. O influenciador tranquilizou sua parceira de negócios, dizendo: “Não se preocupe, tenho amigos lá”.

O inicio da investigação

Os depósitos de R$ 212 mil em dinheiro vivo, em nome da AstraZeneca, deram origem a toda a investigação. Como o laboratório não reconheceu esses repasses à Anidrol, empresa cujo proprietário é Cariani, fez uma denúncia à PF.

Ao longo de seis anos, esse esquema desviou uma quantidade de substâncias químicas capaz de produzir 15 toneladas de crack e cocaína.

Postura de Cariani frente às acusações

Após ser indiciado pela PF em dezembro, Renato Cariani compartilhou vídeos nas redes sociais negando envolvimento nos crimes e atribuindo-os a terceiros.

Ele afirmou que estava “aliviado” e “tranquilo” após prestar depoimento, adicionando que não tem relação com as suspeitas levantadas pela investigação.

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