Réu condenado a 2 anos e 3 meses por divulgar fotos de Marília Mendonça e Gabriel Diniz

O réu André Felipe de Souza Alves Pereira, de 22 anos, foi condenado pela 2ª Vara Criminal de Santa Maria por diversos crimes que realizou através de um perfil no Twitter. O jovem chamou a atenção por realizar homenagens ao Massacre de Columbine e vilipendiar os corpos dos cantores Marília Mendonça e Gabriel Diniz.

Dentre os crimes pelos quais foi condenado, destacam-se: vilipêndio a cadáver, divulgação do nazismo, xenofobia, racismo de procedência nacional, uso de documento falso, atentado contra serviço de utilidade pública e incitação ao crime. A investigação que culminou na prisão do jovem foi revelada pela coluna Na Mira, no Metrópoles.

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Réu André Felipe criou perfil para glorificar o Massacre de Columbine

O próprio réu confessou à justiça a criação do perfil @Klebold_OdiunX em “homenagem” a um dos autores do Massacre de Columbine, Dylan Klebold. O evento ocorreu em 1999 na escola de Columbine, no Colorado, Estados Unidos, e resultou na morte de 15 pessoas, incluindo os dois assassinos.

André usou este perfil para divulgar mensagens violentas, incentivar a morte e usar imagens de armas de fogo. O juiz responsável pela sentença, Max Abrahão Alves de Souza, afirmou que as ações do acusado atentavam contra o regular funcionamento do serviço público de educação, especialmente considerando que os posts foram feitos no início de 2023, um período em que o Brasil vivia um ambiente de consternação e medo devido a ataques em escolas.

A conduta de André Felipe até então réu, foi monitorada pelo Ministério da Justiça, através da investigação chamada Escola Segura. Segundo informações repassadas pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) – responsável pela prisão do rapaz em abril de 2023 – o acusado realizou diversas postagens ameaçadoras com armas de fogo, numa clara referência ao Massacre de Columbine.

André Felipe utilizou outro perfil para divulgar fotos de Marília Mendonça e Gabriel Diniz

O réu manteve outro perfil nas redes sociais, @Odim_XXX, no qual divulgou links com imagens dos corpos de Marília Mendonça e Gabriel Diniz. Nesse mesmo perfil, ele realizou postagens de cunho racista e xenófobo. De acordo com o processo, o nome do perfil faz uma alusão ao nazismo, uma vez que Hiedler é o sobrenome do avô paterno de Adolf Hitler.

A defesa de André no processo judicial é realizada pela Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF). Procurada para comentar sobre o caso, o órgão optou por não divulgar mais informações.

Fonte: Metrópoles