Noticias

Ronnie Lessa é alvo de operação contra rede de jogos de azar

O ex-Policial Militar, Ronnie Lessa, réu pela morte da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, foi alvo de mais uma operação investigativa, dessa vez versando sobre uma rede de jogos de azar. Durante a operação, o Ministério Público do Rio de Janeiro apurou que supostamente também fazia parte da organização criminosa a delegada Adriana Belém, as autoridades encontraram cerca de R$ 1.2 milhão em sua casa.

De acordo com informações do MP/RJ, a operação Calígula, foi deflagrada na manhã do dia 10/05, e é voltada a reprimir as ações da organização criminosa liderada por Rogério Costa de Andrade Silva, contraventor conhecido como Rogério de Andrade, e seu filho Gustavo de Andrade, integrada por dezenas de outros criminosos, incluindo Ronnie Lessa.

A operação realizou o cumprimento de 29 mandados de prisão e 119 de busca e apreensão, incluindo quatro bingos comandados pelo grupo, tendo sido alvos de denúncia um total de 30 pessoas, pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Além disso, as autoridades responsáveis pelo comando da operação informaram que além do R$ 1,2 milhão apreendidos na casa da delega, foram efetuadas onze prisões, além da apreensão de oito aparelhos de celular, um notebook, um HD e um pen drive

Os mandados requeridos pelo MP/RJ foram expedidos pela vara Especializada. O balanço mais recente dos resultados da operação Calígula confirma onze prisões, além da apreensão de oito aparelhos de celular, um notebook, um HD e um pen drive, além de R$ 1,2 milhão na casa da delegada Adriana Belém, alvo de busca e apreensão.

Segundo narram as denúncias oferecidas pelo MP/RJ, Rogério de Andrade e Gustavo  de Andrade comandam uma organização criminosa organizada, estruturada e voltada à exploração de jogos de azar não apenas no Rio de Janeiro, mas em diversos outros Estados, que há décadas exerce o domínio de diversas localidades, fundamentando-se em dois pilares: a habitual e permanente corrupção de agentes públicos e o emprego de violência contra concorrentes e desafetos, sendo esta organização criminosa suspeita da prática de inúmeros homicídios.

As denúncias apontam ainda que a parceria entre Rogério de Andrade e Ronnie Lessa para a prática de ações criminosas é antiga, havendo elementos de prova de sua existência ao menos desde 2009.

Leia também

STF permite entrevista de investigado pela morte de Marielle Franco


Quer estar por dentro de todos os conteúdos do Canal Ciências Criminais?

Siga-nos no Facebook e no Instagram.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo