O apelido “Sem Alma” foi atribuído ao policial devido à sua crueldade nas ações
Nesta quarta-feira (19), o Disque Denúncia emitiu um comunicado em busca de informações para localizar o policial militar Rafael do Nascimento Dutra, também conhecido como “Sem Alma”. Ele está vinculado ao 15º BPM em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e é suspeito de liderar um grupo de assassinos contratados, encontrando-se atualmente foragido da Justiça.
O apelido “Sem Alma” foi atribuído ao policial devido à sua notória crueldade nas ações. Recentemente, a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) realizou uma busca em sua residência, mas ele não foi encontrado.

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Outras suspeitas recaem sobre o grupo de “Sem Alma”, envolvendo mais quatro assassinatos
No momento, está afastado por licença médica, porém, se não for localizado em breve, será considerado desertor pela Polícia Militar. As investigações sobre Rafael Dutra como chefe de uma quadrilha de assassinos iniciaram-se após o assassinato de um miliciano em novembro do ano passado, que foi meticulosamente planejado durante um ano.
Outras suspeitas recaem sobre o grupo de “Sem Alma”, envolvendo quatro outros assassinatos. A perícia realizada em fuzis usados no assassinato do miliciano revelou conexões com os homicídios do inspetor da Polícia Civil, João Joel de Araújo, em Guaratiba, em maio do ano passado, e de Tiago Barbosa, um mês depois, na Via Light, em Nova Iguaçu.

Outros casos também foram ligados a esse grupo, como o assassinato de Fernando Marcos Ferreira Ribeiro, ocorrido em abril, na Tijuca, e do ex-chefe de segurança de um presídio em Bangu, Bruno Kilier da Conceição Fernandes, de 35 anos, que foi morto no Recreio dos Bandeirantes no mês passado.
Até o momento, a polícia conseguiu deter dois membros do grupo conhecido por “novo escritório do crime”: José Ricardo Gomes Simões, preso em março deste ano, e George Garcia de Souza Alcovias, capturado em dezembro do ano passado enquanto tentava escapar para o Paraguai.
Fonte: EXTRA