Alerta! Sequestro de dados digitalizados pode vir a ser considerado crime: saiba como se proteger agora
Está tramitando no Senado Federal o Projeto de Lei 879/2022 que pretende incluir no Código Penal o crime de sequestro de dados digitalizados com pena de três a seis anos de reclusão e multa para quem tornar sistemas ou dados de sistemas inutilizados. Se houver pedido de resgate, o crime será qualificado e a pena poderá variar entre quatro e oito anos de reclusão e multa.
O Projeto de Lei é do Senador Carlos Viana, e segundo ele, a proposta visa aumentar a segurança no ambiente digital, onde vem crescendo cada vez mais as ocorrências de ataques cibernéticos com a utilização de vírus que criptografam dados de sistemas e informações armazenadas nos dispositivos informáticos. O ataque em questão torna inacessível o acesso aos dados pelo proprietários, momento em que os criminosos extorquem as vítimas com a promessa de restabelecer o o acesso.
O parlamentar destacou ainda que não apenas pessoas comuns estão sendo vítimas desses golpes, mas também órgãos públicos, como aconteceu no Ministério da Saúde e no Superior Tribunal de Justiça.

Como se proteger contra sequestro de dados cibernéticos
Especialistas em segurança da informação explicam quais práticas podem nos livrar de um ataque cibernético. Os principais são: O investimento em soluções de segurança por algum software de segurança, seja ele pago ou gratuito.
Além disso, é importante manter o backup regular das suas informações, principalmente em se tratando de empresas. Outra dica é a criação de senhas fortes, evitando senhas óbvias como data de aniversário ou sequência numérica.
Também é importante adicionar dupla autenticação em acessos restritos criando, assim, uma camada extra de proteção aos seus dados.
Fonte: Senado