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Esse serial killer matava para impedir terremotos; saiba quem

Serial Killer e tremores de terra: A história paradoxal de Herbert Mullin

Imagine que alguém acreditava que assassinatos poderiam ser a solução para impedir tremores de terra. Esse alguém existiu e seu nome era Herbert Mullin, um serial killer que pensava ser o único capaz de salvar a Califórnia das tragédias naturais que marcaram sua história.

Nascido no mesmo estado que havia suportado o terremoto de São Francisco em 1906, uma tragédia que resultou em mais de 3.000 mortes, Mullin cresceu sob a sombra da devastação que a natureza poderia causar. Moldado por esta realidade e uma série de circunstâncias pessoais, ele começou a trilhar um caminho sombrio e delirante para a prevenção de novas catástrofes.

Serial Killer
Imagem: reprodução/ Wikimedia Commons

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Herbert Mullin: um serial killer esquizofrênico

Na infância, vivia em atrito com seu pai, veterano da Segunda Guerra, e foi submetido a pressões constantes. Aos 18 anos, a morte de seu melhor amigo em um acidente de carro marcou o início de sua esquizofrenia. Algum tempo depois, foi internado em um hospital psiquiátrico, mas não ficou por muito tempo.

Em 1972, Mullin iniciou sua “missão”: assassinar pessoas para evitar tremores de terra na Califórnia. Segundo ele, “Nós, seres humanos, ao longo da história do mundo, protegemos nossos continentes de terremotos cataclísmicos pela morte. Em outras palavras, um pequeno desastre natural evita um grande desastre natural”. Em um período de quatro meses, entre outubro de 1972 e fevereiro de 1973, Mullin assassinou 13 pessoas.

Podem assassinatos prevenir terremotos?

A ligação entre assassinatos e prevenção de tremores de terra é puramente uma criação da mente perturbada de Mullin. Estudos científicos confirmam que atividades humanas não têm qualquer efeito sobre as atividades tectônicas do planeta.

O serial killer Mullin cometia seus crimes de maneiras diversas. Assim como o método, suas vítimas também variavam. Sua primeira vítima foi um mendigo, que ele bateu com um taco de beisebol até a morte. Entre suas vítimas estiveram também uma jovem mulher que ele esquartejou e um padre que ele assassinou dentro do próprio confessionário. A última vítima de Mullin foi um idoso que ele matou com um rifle de caça.

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Imagem: reprodução/ AP Photo, File

O julgamento e a detenção de Herbert Mullin

Após a morte do idoso, uma testemunha observou e anotou a placa do carro que Mullin estava dirigindo. Ele foi preso em casa sem oferecer resistência e, mais tarde, condenado pelos 13 assassinatos confirmados.

O caso de Herbert Mullin ainda hoje é objeto de estudo no campo da esquizofrenia e do comportamento de serial killers. Seu delírio levou-o a uma matança em massa, uma consequência trágica e assustadora da doença mental não tratada.

Mesmo depois de todos esses anos, a história de Mullin ainda é uma lembrança sombria de como a mente humana pode ser perturbadora e perigosa quando guiada por crenças deturpadas.

Redação

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