Serial Killers do Pântano: casal de assassinos aterrorizaram a Inglaterra na década de 1960
Casal de serial killers choca o mundo com crimes brutais
Myra Hindley e Ian Brady, um casal de serial killers britânico, foram responsáveis pelos brutais assassinatos de mais de cinco crianças durante os anos 1960. Esses crimes hediondos, conhecidos como os “assassinatos do pântano” devido aos locais onde os corpos foram encontrados – em Saddleworth Moor, na Inglaterra – chocaram o mundo inteiro.
Myra Hindley teve uma aparente infância e adolescência normal, enquanto Ian Brady mostrava indícios de comportamento rebelde e obsessão por Adolf Hitler e Marquês de Sade desde cedo. O casal se conheceu em 1961 e logo começou a tramar seus atos criminosos.
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Como os horrores começaram?
Foi em 1963 que Hindley e Brady realizaram o primeiro dos seus bárbaros assassinatos, com a vítima sendo a jovem Pauline Reade. A partir daí, o casal seguiu com sua série de violência e mortes, ceifando a vida de crianças e adolescentes.
Como forma de continuar atraindo suas vítimas, o casal se utilizava de uma abordagem relativamente amigável e sagaz. Eles ofereciam caronas ou se apresentavam como pessoas solícitas, ganhando a confiança dos menores antes de levá-los a locais isolados para cometer os crimes.
O que levou à prisão desse casal monstruoso?
O último crime do casal ocorreu em 1965, quando mataram Edward Evans, um rapaz de 17 anos. Entretanto, desta vez, eles foram flagrados pelo cunhado de Myra, David Smith, que imediatamente denunciou o ocorrido às autoridades. Com isso, o casal foi preso e condenado à prisão perpétua.
Ao decorrer das acusações e julgamentos, informações perturbadoras foram descobertas, como a aparente excitação sexual de Myra Hindley com os estupros cometidos por Brady. Ambos morreram na prisão, ela em 2002 e ele em 2017.
Como a sociedade lida com casos como o de Hindley e Brady?
Crimes como esses geram repulsa e medo entre a população, levantando também questionamentos sobre as motivações e a mente de pessoas que são capazes de cometer tais atos. Esses eventos também servem como um lembrete da importância das investigações e da justiça, na busca para proteger a sociedade e punir os responsáveis.
O caso de Myra Hindley e Ian Brady continua sendo lembrado como um dos mais assustadores e revoltantes exemplos de crueldade. Através de obras e estudos, procuramos compreender a mente dos serial killers e tentar evitar que casos similares ocorram no futuro. No entanto, o pesar e a dor trazidos pelos “assassinatos do pântano” jamais serão esquecidos pelos familiares das vítimas e pela sociedade em geral.