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Servidores públicos são alvos de investigação sobre fraudes em certames

A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou a operação Panoptes, na manhã desta quinta-feira (24), em que policiais cumpriram 25 mandados de busca e apreensão em residência de servidores situadas no Distrito Federal e também em cidades de Goiás, Minas Gerais e Ceará, por serem suspeitos de cometer fraudes para ingressar nos quadros das instituições em concursos realizados entre 2015 e 2017.

Os investigados em questão tomaram posse em concursos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), do Ministério Público da União (MPU), da Defensoria Pública da União e do Ministério das Cidades.

Essa já é a terceira fase da operação, que se iniciou no ano de 2016 e terminou no desmantelamento da chamada “máfia dos concursos”. Na ocasião, os responsáveis pela fraude foram presos, entre eles um funcionário de banca examinadora. Os investigados foram denunciados e condenados pelo crime de organização criminosa.

As demais fases da operação visavam identificar os servidores que conseguiram ingressar no serviço público por meio das fraudes cometidas pelo grupo criminoso. Segundo a PCDF, até o momento, já foram indiciados quase 70 investigados, entre membros do grupo criminoso e servidores que compraram suas vagas.

A terceira fase da operação que está vigente foi iniciada pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), e conta com o apoio de 125 policiais, entre delegados, agentes e escrivães, além de integrantes das Polícias Civis dos estados de Goiás, Minas Gerais e Ceará, que estão prestando apoio.

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