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Sheik dos bitcoins é indiciado pela PF por 5 crimes; saiba quais são eles

Francisley Valdevino da Silva, conhecido como “Sheik dos Botcoins” foi preso preventivamente em novembro deste ano acusado de chefiar fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas.

O relatório da polícia federal foi concluído, e Francisley indiciado pelos crimes de organização criminosa; estelionato; obter ganhos ilícitos mediante especulações ou processos fraudulentos; lavagem de dinheiro; e emissão de título ou valores mobiliários sem registro prévio junto à autoridade competente.

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Sheik dos Bitcoins é indiciado pela Polícia Federal. Imagem: BNews

Sheik dos Bitcoins é indiciado por cinco crimes

De acordo com a Polícia Federal, o suspeito possui mais de cem empresas abertas no Brasil, e o dinheiro arrecadado nas fraudes era usado para a compra de imóveis de alto valor, carros de luxo, embarcações, roupas de grife, joias, pagamento de viagens, e para adquirir aviões.

O esquema criminoso do Sheik dos Bitcoins veio à tona no final de 2021, quando Francisley não conseguiu mais pagar o que devia aos clientes. Entre as vítimas do golpe criminoso estão jogadores e futebol e Sasha Meneghel, que segundo a PF teve um prejuízo aproximado de R$1,2 milhão.

O inquérito policial que investigou o “Sheik dos Bitcoins” foi aberto em março de 2022, e possui mais de 600 páginas, onde a Polícia Federal  explica provas analisadas e depoimentos colhidos.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Filipe Hille Pace, o dano provocado pela organização criminosa chefiada por Francisley é estimado entre R$ 583 milhões e R$ 1,15 bilhão, além disso, eles atuam dentro e fora do Brasil.

Ainda de acordo com as investigações realizadas, o grupo atuava “de forma estruturada e com divisão de tarefas”, promovendo fraudes por meio de várias plataformas virtuais e empresas de criptoativos e marketing multinível.

As vítimas eram ludibriadas com a promessa de pagamentos de rendimentos acima da média praticada pelo mercado, que, na verdade, consistiam em ardil para apropriação indevida dos valores das vítimas.

Fonte: G1

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