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O lado sombrio do cinema: os psicopatas mais reais e aterrorizantes das telas

O cinema sempre retratou psicopatas como figuras fascinantes e assustadoras. Um grupo de psiquiatras belgas analisou 400 filmes em busca dos psicopatas mais realistas retratados em Hollywood.

Os personagens são baseados em pessoas reais que cometeram atos sádicos e demonstraram falta de emoção. No entanto, os filmes tendem a exagerar na representação desses indivíduos para torná-los mais marcantes.

Um estudo conduzido por 10 psiquiatras avaliou a mente de 126 personagens com algum tipo de transtorno mental. Os personagens foram selecionados de acordo com subtipos de psicopatas, definidos em quatro categorias: clássico/idiopático, manipulativo, pseudopsicopata e macho:

  • Clássico/idiopático: tem suas raízes na biologia, apresentando baixos níveis de medo e ansiedade, além de completa falta de empatia e remorso. Por fora, aparenta ser calmo, mas é capaz de extrema crueldade.
  • Manipulativo: utiliza seu charme, sedução e mentiras para explorar suas vítimas. Os crimes mais comuns cometidos por esse tipo de psicopata envolvem fraude e truques de confiança. Eles são extremamente hábeis em manter uma “máscara” de normalidade.
  • Pseudopsicopata: possui algumas características de psicopatia, mas sofre principalmente de outros distúrbios, como a psicose. É propenso a explosões violentas.
  • Macho: intimida suas vítimas através da violência ou ameaças, frequentemente perdendo o controle. É impulsivo e relativamente fácil de ser identificado, sendo mais propenso a ser preso por crimes relacionados a drogas ou assaltos.

Entre os psicopatas mais reais do cinema, destacam-se Anton Chigurh de “Onde Os Fracos Não Têm Vez” (2007), que é um psicopata primário, clássico/idiopático; Hans Beckert de “M, O Vampiro de Dusseldorf” (1931), que é um psicopata secundário, pseudopsicopata com diagnóstico adicional de psicose; e Henry Lee Lucas de “Henry: O Retrato de um Serial Killer” (1991), que é um psicopata primário, clássico/idiopático e baseado em um serial killer real.

Os especialistas observam que o retrato de Beckert é uma representação mais realista do que seria conhecido hoje como um predador sexualmente violento que sofre de psicose. Além disso, o personagem de Lucas retrata o caos e a instabilidade na vida do psicopata, sua falta de empatia, pobreza emocional e falha de planejamento.

Fonte: https://nerdizmo.uai.com.br/os-psicopatas-mais-reais-do-cinema/

Redação

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