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STF autoriza e FBI deve cooperar com a PF em investigação do caso das joias

FBI deve ajudar autoridades brasileiras no caso das joias

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou, na última quinta-feira (17), um pedido de cooperação internacional solicitado pela Polícia Federal para que o FBI possa ajudar as autoridades brasileiras a investigar as movimentações bancárias do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro no caso das joias presenteadas pela Arábia Saudita na Flórida. 

O ministro também autorizou a quebra do sigilo bancário de Bolsonaro e da ex-primeira dama, Michele Bolsonaro, além das contas do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e de seu pai, o general Cid e, se houver, do advogado Frederick Wassef .

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PF investiga a recompra no relógio Rolex do ex-presidente Bolsonaro

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Pedido de apoio da PF ao FBI no caso das joias

A investigação instaurada pela Polícia Federal apura a recompra do relógio da marca Rolex, avaliado em R$ 300 mil, do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo advogado Frederick Wassef. Na última terça-feira (15), Wassef confessou que viajou aos EUA para comprar o relógio que Bolsonaro havia ganhado de presente e depois vendeu.

Segundo o advogado, ele pagou US$ 49 mil em espécie pelo bem, no entanto, nega que tenha participado de uma “operação de resgate” da joia a mando do ex-assessor de Bolsonaro.

Diante do cenário, as autoridades da PF decidiram pedir a cooperação do FBI por acreditar que as diligências feitas nos locais pelo órgão americano serão mais rápidas do que as quebras de sigilo bancário das contas dos investigados.

O que diz a defesa de Bolsonaro:

“Sobre os fatos ventilados na data de hoje nos veículos de imprensa nacional, a defesa do Presidente Jair Bolsonaro voluntariamente e sem que houvesse sido instada, peticionou junto ao TCU — ainda em meados de março, p.p. —, requerendo o depósito dos itens naquela Corte, até final decisão sobre seu tratamento, o que de fato foi feito.

O Presidente Bolsonaro reitera que jamais apropriou-se ou desviou quaisquer bens públicos, colocando à disposição do Poder Judiciário sua movimentação bancária.”

O que disse o advogado Frederick Wassef:

“Como advogado de Jair Messias Bolsonaro, venho informar que, mais uma vez, estou sofrendo uma campanha de fake news e mentiras de todos os tipos, além de informações contraditórias e fora de contexto. Fui acusado falsamente de ter um papel central em um suposto esquema de vendas de joias. Isso é calúnia que venho sofrendo e pura mentira. Total armação.

A primeira vez que tomei conhecimento da existência das joias foi no início deste ano de 2023 pela imprensa. Quando liguei para Jair Bolsonaro, ele me autorizou, como seu advogado, a dar entrevistas e fazer uma nota à imprensa. Antes disso, jamais soube da existência de joias ou quaisquer outros presentes recebidos. Nunca vendi nenhuma joia, ofereci ou tive posse. Nunca participei de nenhuma tratativa, nem auxiliei nenhuma venda, nem de forma direta nem indireta. Jamais participei ou ajudei de qualquer forma qualquer pessoa a realizar nenhuma negociação ou venda.

Fonte: G1

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