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STF manda bloquear R$ 40 mi de financiadores dos ataques de 8/1; PF cumpre mandados em 22 endereços

A PF cumpre hoje 22 mandados de busca e apreensão para identificar financiadores e fomentadores dos ataques de 8 de janeiro. Os mandados são cumpridos pela corporação em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná. Eles foram determinados pelo STF.

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Entre os alvos da PF está o empresário Adoilto Fernandes Coronel, de Maracaju (MS). Ele apareceu na lista divulgada pela AGU (Advocacia-Geral da União) como um dos suspeitos de financiar os atos antidemocráticos.

Também são alvos outros empresários, produtores rurais e CACs (colecionadores de armas, atiradores ou caçadores esportivos).

Armas e munições foram apreendidas no Mato Grosso do Sul. Foram determinados o bloqueio de bens, ativos e valores dos investigados até o limite de R$ 40 milhões, segundo a PF. 

PF cumprirá 22 mandados de busca e apreensão para identificar financiadores e fomentadores dos ataques de 8 de janeiro

Esse valor vai servir para a cobertura e ressarcimento dos danos causados ao patrimônio público. Essa é a 11ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela PF após a invasão de golpistas à Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Em uma nova frente de apurações sobre os ataques de 8 de janeiro, os procuradores querem se aprofundar na omissão de autoridades. As novas investigações devem começar nos próximos e vão mirar também militares. A apuração será aprofundada com relatórios de inteligência. 

O grupo de trabalho coordenado pelo subprocurador Carlos Frederico Santos, responsável pelas investigações dos ataques às sedes dos Três Poderes, aguardava as cópias de relatórios de inteligência das forças de segurança para turbinar as apurações. O STF deu força à investigação. 

O ministro Alexandre de Moraes mandou a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e a PM do Distrito Federal enviarem todos os relatórios produzidos relacionados ao 8 de janeiro, além das imagens das câmeras de segurança.

Fonte: Metrópoles

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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