STF bate o martelo e consegue maioria contra Carlos Bolsonaro em ação movida pelo PSOL
Em sessão do Supremo Tribunal Federal (STF), o pedido da defesa do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) para se livrar de uma queixa-crime do PSOL por difamação foi rejeitado pela maioria dos ministros. A informação é do jornalista Lauro Jardim, em coluna do jornal O Globo.
A denúncia feita em 2020 pelo PSOL se refere a uma publicação de Carlos associando o partido ao evento de Juiz de Fora de 2018, envolvendo Jair Bolsonaro (PL) e Adélio Bispo. O filho do ex-presidente havia dito nas redes sociais que “o desespero” estaria “batendo na bunda do Piçol (PSOL)”, referindo-se a um texto do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que afirmava que Jean Wyllys era o “último elo” entre o partido e Adélio.
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6 ministros do STF votaram contra pedido de Carlos Bolsonaro
Na votação, que tem prazo até esta sexta-feira (24), o relator Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Dias Toffoli e Cristiano Zanin foram os ministros que votaram contra o pedido de Carlos para derrubar a ação do PSOL. Os outros magistrados ainda não votaram.
Os ministros Kássio Nunes Marques e André Mendonça, indicados por Jair Bolsonaro, devem se manifestar a favor de Carlos, mas isso não terá efeito prático para que o vereador do Rio de Janeiro seja beneficiado.
No ano da denúncia, Carlos já havia obtido uma vitória no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), quando foi absolvido pela corte em questão. O STF, no entanto, argumenta que a íntegra da publicação denunciada ainda não foi analisada e, portanto, o caso deve seguir tramitando.
Fonte: Brasil 247
