O misterioso caso do voo MH370 da Malaysia Airlines: Inexplicado após nove anos

Uma das maiores incógnitas na história da aviação civil está relacionada ao desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines. O acontecimento ocorreu em março de 2014, durante a rota Kuala Lumpur-Pequim, com 239 passageiros a bordo. Nove anos depois, o caso ainda é um mistério.

Em 2018, quatro anos após o ocorrido, o escritório de investigação da Malásia divulgou um relatório de 495 páginas, analisando as possíveis circunstâncias que levaram ao desaparecimento. Embora o documento lance luz sobre alguns aspectos da tragédia, muitas perguntas continuam sem resposta.

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O que o relatório de 2018 revela sobre o desaparecimento do voo MH370 Malaysia Airlines?

O relatório sugere a possibilidade de intervenção manual no desvio da rota do Boeing 777-200, diferentemente da hipótese inicial de que teria ocorrido um “evento de tripulação/hipóxia sem resposta”, ou seja, uma falta de oxigênio que teria deixado a tripulação inconsciente, fazendo com que a aeronave continuasse no piloto automático até a queda.

Apontando um possível retorno de rota, a investigação eliminou a possibilidade de erro computacional ou mecânico, levantando suspeitas de uma “interferência ilegal de terceiros”.

Quem seria o possível responsável pelo desvio de rota?

Apesar da possibilidade de manipulação manual, o relatório não conseguiu apontar um possível responsável. Os investigadores concluíram que tanto a saúde mental quanto o treinamento do piloto e do co-piloto eram adequados, diminuindo as chances de um ato premeditado por parte deles.

O comandante do voo, Zaharie Ahmad Shah, parece não ter apresentado sinais de estresse ou ansiedade, de acordo com a análise de gravações e imagens feitas por dois psiquiatras. Não foram encontrados problemas nos antecedentes dos passageiros.

Quais são as possibilidades para o desaparecimento do Voo MH370?

Mesmo com 495 páginas, o relatório de 2018 não conseguiu chegar a uma conclusão convincente sobre o que aconteceu com o voo MH370. Em uma declaração marcante, o investigador Kok Soo Chon afirmou: “A única maneira de realmente saber o que aconteceu é encontrar os destroços do avião”.

Apesar de tantos anos se passarem, apenas três fragmentos das asas foram encontrados. O resto da aeronave, assim como os destinos dos 239 passageiros, ainda permanece um mistério.