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Suposto médium do RS é denunciado pelo MP por 7 crimes sexuais

O suposto médium de 49 anos, indiciado em dois inquéritos em São Gabriel, na Fronteira Oeste do RS, foi denunciado na quinta-feira (14) pelo Ministério Público (MP) por sete crimes sexuais. De acordo com o promotor responsável pela denúncia, Lucas Oliveira Machado, o homem teria feito cinco vítimas e três delas são enteadas do acusado.

O MP ofereceu denúncia contra o acusado por crimes de estupro de vulnerável, por duas vezes, violação sexual mediante fraude, por três vezes, e importunação sexual, por duas vezes. 

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Entre as circunstâncias apontadas pelo promotor, estão a prática de crime contra descendente, em razão de motivo torpe, tendo como objetivo o controle do comportamento sexual e social das vítimas, e a prática no contexto doméstico e familiar contra a mulher.

O médium dizia que iria “curar” as vítimas por meio dos abusos. “O denunciado chegou a dizer a uma das vítimas que ela possuía problema de infertilidade, o qual somente seria resolvido a partir da submissão desta aos atos libidinosos“, diz o Ministério Público do Rio Grande do Sul.

Ele teria importunado e cometido outros crimes sexuais contra suas três enteadas, que eram menores de idade na época dos fatos apontados nas investigações. O homem foi preso preventivamente após pedido da Polícia Civil em 29 de março. 

A defesa do guru nega as acusações e diz que as vítimas querem prejudicá-lo porque são do círculo familiar da ex-mulher. O advogado ainda sustenta que o denunciado “tem um trabalho reconhecido na comunidade” e que a suposta ausência de outras vítimas confirma o “complô”. 

Fonte: Terra

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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