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Supremo forma maioria para abrir ação contra radicais que destruíram relógio no Planalto em 8/1

O Supremo Tribunal Federal já possui uma maioria favorável para levar a julgamento um grupo de quatro pessoas que invadiu e vandalizou a sede do tribunal, incluindo um homem que tentou roubar a toga de um dos ministros. O colegiado também decidiu abrir um processo contra um policial legislativo por suposta “omissão” durante uma tentativa de golpe em 8 de janeiro.

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Além disso, outros indivíduos envolvidos na ação golpista também serão levados a julgamento: Antônio Cláudio Alves Ferreira, flagrado destruindo um relógio histórico de Dom João VI no Palácio do Planalto, e Marcelo Fernandes Lima, acusado de roubar uma réplica da Constituição do STF. As denúncias foram julgadas em um julgamento virtual que teve conclusão nesta segunda-feira, dia 26. O STF está avaliando a oitava série de negociação pela Procuradoria-Geral da República, que envolve 45 investigados.

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Fonte: BOL – UOL

Supremo já iniciou os procedimentos para instruir os processos já instaurados

Caso o tribunal decida aceitar todas as ações, o número total de processos abertos em decorrência dos eventos de 8 de janeiro chegará a 1.290. Ao passo em que continua a analisar as acusações oferecidas pela PGR, o Supremo já começa a instruir as ações já instauradas.

Nesta segunda-feira, dia 26, quatro juízes auxiliares do gabinete do ministro Alexandre de Moraes começaram a ouvir testemunhas de acusação e de defesa em 232 processos relacionados aos eventos de 8 de janeiro. Essas ações são referentes a investigados acusados ​​de crimes mais graves e que ainda estão detidos. Após o depoimento das testemunhas, os réus serão interrogados. Espera-se que todas as audiências sejam concluídas até o dia 31 de julho.

Fonte: ESTADÃO

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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