Suspeito de assassinar e esquartejar jogador de futebol é preso quase dois meses após crime; entenda
O jovem estava escondido em Iguatemi, no estado de Mato Grosso do Sul
No dia 16 de agosto, foi realizada a prisão de Danilo Alves Vieira, um indivíduo de 19 anos, suspeito de cometer o assassinato e desmembramento do jogador de futebol Hugo Vinicius Skulny Pedrosa. As autoridades da Polícia Civil confirmaram essa informação ao veículo de notícias G1. A apuração feita pelo G1 revelou que o jovem estava escondido em Iguatemi, no estado de Mato Grosso do Sul, que se situa a menos de 100 km de Sete Quedas, município onde ocorreu o terrível crime. Constatou-se também que a ex-namorada do jogador se encontra sob custódia, também sob suspeita de estar envolvida no crime.
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A Polícia Civil informou que Danilo ficou em fuga por quase dois meses. Havia suspeitas de que ele teria fugido para o Paraguai. Uma operação conjunta entre as forças policiais brasileiras e paraguaias foi lançada para capturar o suspeito de cometer o assassinato do jogador. A ex-namorada de Hugo foi detida em 4 de julho pela Polícia Civil. As investigações apontaram que o atleta foi assassinado na residência de sua ex-namorada, Rubia Joice de Oliver Luvisetto. Segundo informações da Polícia Civil, Hugo ficou desaparecido por sete dias após ter comparecido a uma festa em Pindoty Porã, no Paraguai.
O jogador levou três tiros e o corpo foi desmembrado em pequenas partes
A delegada encarregada do caso mencionou que ele levou três tiros e que instrumentos foram usados para esconder seu corpo. A investigação também revelou que o corpo havia sido desmembrado em pequenas partes. O atleta desapareceu na madrugada de 25 de junho. A mãe de Hugo, Eliana Skulny, registrou seu desaparecimento um dia depois do sumiço do jovem. Após sete dias de intensa busca, inclusive com a colaboração da cantora Ana Castela, as partes do corpo de Hugo foram encontradas em 2 de julho no rio Iguatemi, localizado em Sete Quedas.
A operação para localizar os restos mortais envolveu as forças policiais civis, militares, corpo de bombeiros e Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron). A identificação dos restos mortais foi realizada com base em uma tatuagem presente no braço de Hugo, que continha o nome de seu pai falecido. As partes do corpo foram encaminhadas para o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) e ainda não foram liberadas.
Fonte: G1