Suspeito que se entregou como autor da morte de soldado da Rota nega crime e choca a todos
O suspeito Erikson David da Silva, conhecido como Deivinho, é o principal suspeito de ter matado o polícial militar da Rota Patrick Reis. Ele se entregou para a polícia, porém, deixou um vídeo gravado alegando que era inocente.
Deivinho alegou que esteve no local de onde o disparo que atingiu o soldado saiu, mas que foi ao local para comprar drogas e apontou outro homem como o atirador que matou o PM. O suspeito forneceu ainda detalhes da cena e da arma usada no crime, mas afirmou que quem atirou foi o traficante conhecido como Mazzaropi.
No vídeo deixado antes de se entregar, Deivinho diz:
“Quero falar para o Tarcísio e o Derrite: para de fazer a matança aí, matando uma pá de gente inocente, querendo pegar minha família, sendo que eu não tenho nada a ver. Estão me acusando aí. É o seguinte vou me entregar, não tenho nada a ver”
O suspeito passou pela audiência de custódia na última segunda-feira (31), e teve a sua prisão temporária mantida pela justiça de São Paulo.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), ele possui duas passagens por roubo à mão armada e uma por associação criminosa, cumpriu pena e foi colocado em liberdade em 2016.
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Soldado da Rota é morto durante patrulhamento
O soldado Patrick Bastos Reis pertencia ao Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), e na última quinta-feira, 27, enquanto realizava um patrulhamento, ele foi atingido por um disparo de arma de fogo de calibre 9mm. A bala atingiu o soldado na região do ombro e transfixou pelo peito. Outro soldado também foi atingido na mão, mas não correu risco de vida.
Governador de São Paula fala sobre a operação
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o secretário de Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite, concederam uma entrevista coletiva para falar sobre a operação montada pela Polícia Militar para prender os suspeitos de estarem envolvidos na morte de Patrick.
“Abalou muito a nossa polícia e a nossa sociedade. É inadmissível que um soldado da polícia no serviço seja atacado. É inadmissível que o crime ataque um policial. […] Nós não vamos deixar passar impune a agressão ao policial. Não é possível que o bandido e o crime possam agredir um policial e sair livremente” disse o governador
Na sequência, Tarcísio falou sobre o confronto entre os criminosos e os policiais:
“A polícia quer evitar o confronto de toda forma. Mas temos uma polícia treinada e que segue à risca as regras de engajamento. A partir do momento em que a polícia é hostilizada, que há o confronto e que a autoridade policial não é respeitada, infelizmente, há o confronto. A gente não quer o confronto de jeito nenhum”, afirmou Tarcísio.
“Cada ocorrência é investigada. Todas serão investigadas. Não podemos permitir que a população seja usada e não podemos sucumbir às narrativas. A gente está enfrentando o tráfico de drogas e o crime organizado. […] Não houve hostilidade, não houve excesso. Houve atuação profissional e que resultou em prisões. Nós vamos continuar com as operações”

Fonte: Jovem Pan