Suspeito de liderar grupo de exploração sexual infantil no Discord é preso em operação policial
Operação “Dark Room”: Polícia Civil prende jovem suspeito de administrar grupo criminoso no Discord
A Polícia Civil realizou na última terça-feira, dia 4, uma importante operação em combate à exploração sexual de menores, a Operação “Dark Room”. A operação, que teve a colaboração de órgãos policiais de todo o Brasil e da Polícia Federal, resultou na prisão de Pedro Ricardo Conceição da Rocha, 22 anos, suspeito de ser o administrador de um grupo criminoso na plataforma de comunicação Discord.
As investigações da Operação “Dark Room” tiveram início em março deste ano, quando a Polícia Federal começou a compartilhar informações com forças de segurança civis de diversos estados. Essas informações apontavam para a existência de um grupo criminoso que utilizava a plataforma Discord para a prática de estupro de vulnerável.
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Quem é o suspeito preso na Operação “Dark Room”?
Pedro Ricardo Conceição da Rocha é apontado como o criador e administrador do principal servidor do grupo no Discord. Usando o “nickname” de “KING” – que significa Rei em inglês – o jovem é suspeito de liderar uma série de crimes virtuais, incluindo a exploração sexual de menores.
Como funcionava o grupo criminoso?
Segundo as investigações, o grupo criminoso de Discord comandado por Pedro utilizava três servidores da plataforma. Nestes servidores eram realizados atos de violência contra animais e adolescentes. As vítimas eram coagidas e chantageadas, muitas vezes se tornando “escravas sexuais” dos membros destes grupos.
Além disso, os investigadores revelaram que o grupo realizava o que chamaram de “estupros virtuais”. Nestes crimes, os atos de violência eram transmitidos ao vivo para todos os integrantes através do próprio servidor de Discord.
O que acontecerá agora?
Com a prisão de Pedro e a exposição das atividades do grupo, a operação Dark Room chega a um novo estágio. Agora, as autoridades irão trabalhar no processo judicial contra o suspeito e na identificação de outros potenciais criminosos dentro do grupo. Este é um marco importante na luta contra a exploração sexual de menores na internet, mas a batalha ainda está longe de ser concluída.