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Buscas por suspeitos de enterrarem mulher viva em MG continuam pelo quarto dia consecutivo

As autoridades de segurança pública estão no quarto dia de busca pelos suspeitos que teriam enterrado uma mulher viva em Visconde do Rio Branco, na região de Zona da Mata em Minas Gerais, na última sexta-feira (31).

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Embora a vítima tenha relatado melhorias em seu estado de saúde, ela continua internada na UTI.

No dia do crime, os policiais identificaram os dois suspeitos, mas ainda não conseguiram encontrá-los durante as buscas, e suas identidades não foram divulgadas. A investigação do caso foi colocada sob sigilo pela Polícia Civil, que divulgou uma nota na quinta-feira (30).

De acordo com as informações divulgadas até o momento, a mulher foi agredida pelos dois suspeitos e colocada em uma gaveta mortuária, sem caixão, em retaliação por não ter entregue armas e drogas que eles acreditavam que ela estava guardando para eles. No entanto, a vítima afirmou que o material havia sido extraviado.

O delegado encarregado da investigação é Aldrey Toledo, que é o delegado titular em Visconde do Rio Branco.

A mulher foi descoberta pelos coveiros quando chegaram para trabalhar e notaram uma estrutura fechada com cimento fresco e sangue. Os policiais foram notificados e conseguiram resgatar a vítima com a ajuda do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), depois de ouvir seus gritos de socorro.

O motivo para o sepultamento da mulher teria sido o extravio de armas e drogas

Segundo o médico Henrique Slaib, que é o diretor geral do Hospital São João Batista e o cirurgião assistente da paciente, a vítima já está se alimentando e não está mais sentindo dor. Além disso, o traumatismo craniano foi tratado com sucesso. Essas informações foram reveladas ao G1 na noite de quinta-feira (30).

O médico acredita que a mulher enterrada viva em MG precisará de atendimentos ortopédicos em breve, pois há suspeitas de que um dos seus dedos da mão tenha sido atingido pelo mesmo instrumento que cortou o seu couro cabeludo.

A mulher é mãe de quatro filhos e reside em uma região periférica da cidade de Visconde do Rio Branco. Ela ficou pelo menos 10 horas no túmulo antes de ser resgatada e ainda está internada. O motivo para o sepultamento teria sido o extravio de armas e drogas, em um caso que envolve tráfico de drogas e um cemitério na região. Há outros casos semelhantes que já ocorreram em MG.

Fonte: G1

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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