Três suspeitos são indiciados por morte brutal de policial no Guarujá
Os suspeitos enfrentarão as acusações de homicídio, tentativa de homicídio e associação ao tráfico de substâncias ilícitas
Três indivíduos suspeitos de envolvimento na morte do agente policial Patrick Bastos dos Reis, membro da Rota, uma unidade de elite da Polícia Militar de São Paulo, foram formalmente acusados pela Polícia Civil do estado. O incidente ocorreu na cidade de Guarujá. Os suspeitos enfrentarão os delitos de homicídio, tentativa de homicídio e associação ao tráfico de substâncias ilícitas. Durante a ocasião, outro policial militar também sofreu lesões. Assim que os laudos forenses foram concluídos, o processo investigativo será submetido ao sistema judicial.
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A Operação Escudo tem o objetivo de deter os envolvidos na morte do policial Patrick e continuar a luta contra o crime organizado na região da Baixada Santista
No dia 7 de agosto, a Secretaria Estadual de Segurança Pública divulgou um relatório atualizado sobre a Operação Escudo, que foi iniciada em 29 de julho com o objetivo de deter os indivíduos envolvidos na morte do policial Patrick e continuar a luta contra o crime organizado na região da Baixada Santista. Durante um período de dez dias de operação, 181 pessoas foram detidas, com 21 delas sendo presas somente no último domingo (6). Essas operações também levaram à apreensão de 22 armas de fogo e quase 500 quilogramas de substâncias entorpecentes.
Organizações de direitos humanos tanto nacionais quanto internacionais, como a Ouvidoria da Polícia de São Paulo e a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, estão exigindo o encerramento imediato da Operação Escudo. Elas afirmam que as operações resultaram em 16 óbitos, uma informação confirmada pela Secretaria de Segurança Pública.
Por outro lado, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo comunicou que as forças de segurança estão mantidas dentro dos limites legais e que todos os casos de mortes ocorridas durante a operação estão sendo investigados pela Divisão Especializada de Investigações Criminais de Santos, com auxílio do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa, além da Polícia Militar.
Fonte: Agência Brasil