Suzane von Richthofen muda radicalmente a rotina em faculdade de SP após veto a foto e sala fechada
Suzane von Richthofen, de 39 anos, voltou à vida acadêmica, desta vez para cursar biomedicina na Faculdade Sudoeste Paulista (UniFSP), em Itapetininga, no interior de São Paulo.
Ela está vivendo no interior paulista há cerca de dois meses, desde que sua pena progrediu para o regime aberto.
Suzane von Richthofen volta a frequentar universidade cursando Biomedicina
Esta, porém, não é a primeira tentativa da ex-detenta de se especializar. Na época do crime, ela cursava Direito na PUC-SP. Em 2017 Suzane foi aprovada para o curso de Administração em uma universidade de Taubaté. Ela chegou a se inscrever no programa de financiamento estudantil Fies, mas não efetivou a matrícula.
Anos depois, em 2020, Suzane conseguiu uma vaga pelo Sisu no curso de Gestão de Turismo no Instituto Federal de Campos do Jordão, mas não foi autorizada pela Justiça de São Paulo a deixar a Penitenciária de Tremembé para frequentar as aulas.
Já em 2021, Suzane conseguiu na Justiça o direito de estudar Farmácia em uma universidade de Taubaté (SP). Logo depois, ela mudou a opção de curso para Biomedicina. No entanto, Suzane decidiu trancar o curso por lá após conseguir o benefício de cumprir o restante da pena em liberdade.
Agora ela se matriculou novamente no curso de Biomedicina no terceiro semestre da UniFSP, após receber autorização judicial.
Antes da chegada da nova aluna, o diretor da faculdade e o coordenador do curso de biomedicina comunicaram a novidade aos professores e aos alunos. A notícia foi dada de sala em sala. O aviso era para que todos respeitassem Suzane, considerando que ela tem cumprido a pena determinada pela Justiça e que tem o direito de estudar.
Houve ainda um pedido para que os alunos evitem tirar fotos da egressa da penitenciária de Tremembé. Apesar disso, nessa sexta-feira (17), circularam fotos pelas redes sociais de Suzane nas dependências da faculdade.
Outra mudança de hábito ocorrida com a chegada de Suzane é o fato de a porta da sala que ela frequenta ter de ficar fechada durante todo o período da aula, para evitar que curiosos fiquem passando em frente para avistá-la e tirar fotos.
Além disso, segundo um relato, a chamada tem sido feita sempre ao fim da aula, às 22h em ponto, como uma forma de a sentenciada provar à Justiça que tem frequentado as aulas.
Fonte: Metrópoles