Suzane von Richthofen está no centro de uma disputa judicial envolvendo a guarda de três crianças; entenda
Pleito Judicial envolve a guarda de crianças e Suzane von Richthofen
Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de cadeia por assassinar os pais, atualmente com 39 anos, tornou-se o alvo de uma batalha judicial. A disputa é travada em torno da guarda de três crianças de um relacionamento anterior de seu companheiro atual, Felipe Zecchini Muniz, 40 anos, que é um médico.
Atualmente grávida, Suzane mudou-se de Angatuba para Bragança Paulista, no interior de São Paulo, para viver com Muniz três meses atrás. Por 10 anos, Muniz manteve uma união estável com Sílvia Constantino Franco, 44 anos, uma médica que agora está lutando na justiça para retomar a guarda das filhas.
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Por que a briga pela guarda?
Sílvia, a ex-mulher de Muniz, defende que não quer que suas filhas sejam criadas por “uma assassina psicopata”. Ela afirma estar apavorada com a ideia das meninas convivendo de perto com Suzane. O desejo de ter suas filhas de volta à sua custódia aumenta ainda mais com o fato de Suzane e Muniz não darem qualquer declaração pública sobre o assunto.
O que os laudos dizem sobre Suzane?
O Ministério Público já começou a avaliar o caso e deve emitir um parecer em breve. Isso ocorre após Sílvia ter apresentado um pedido de tutela, buscando acelerar a tramitação judicial do caso. Durante todo esse imbróglio, Suzane está cumprindo o restante de sua pena em liberdade
Diversos laudos foram apresentados na ação para retomada da guarda. Neles, consta que Suzane não demonstra arrependimento por ter assassinado os pais e possui um comportamento caracterizado como “narcisista”, “egocêntrico” e “agressivo”. Esses são os primeiros fatos levantados pelo advogado de Sílvia, que utiliza estes dados para provar que Suzane não possui as características requeridas para uma boa dinâmica familiar.
Em meio a todo o caos, Sílvia relata experiências difíceis, contando inclusive que o temperamento agressivo de Muniz aparecia principalmente quando ele bebia. Ela espera que este seja o momento de retomar a guarda das filhas e garantir a segurança delas. Ao mesmo tempo, a médica afirma não ter informação suficiente sobre a convivência próxima das filhas com Suzane. Agora, diante do cenário atual, seu objetivo é trazer as meninas de volta para casa, o mais rápido possível.
Fonte: O Globo