Caso Tacla Duran: advogado acusa MPF de interferência indevida e pede adiamento de audiência
O advogado Rodrigo Tacla Duran, que foi acusado de ter cometido o crime de lavagem de dinheiro para a construtora Odebrecht, pediu o adiamento do seu depoimento perante a 13ª Vara Federal de Curitiba no caso envolvendo acusações feitas por ele contra Sérgio Moro e Deltan Dallagnol. De acordo com o advogado, ele corre o risco de ser preso ao desembarcar no Brasil em razão de interferências ilegais do Ministério Público Federal.
De acordo com Tacla Duran, as autoridades espanholas não deram andamento aos trâmites burocráticos necessários para que o advogado tenha salvo-conduto e outras garantias previstas em tratado internacional, porque o MPF manteve contato, por meios não oficiais, com a procuradora espanhola.
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Tacla Duran acusa Sérgio Moro e Deltan Dallagnol de extorsão
O Advogado que atualmente mora da Espanha, foi acusado do crime de lavagem de dinheiro no âmbito da operação lava jato e teve a sua prisão preventiva decretada em 2016 pelo próprio ex-juiz Sérgio Moro, que à época era titular da 13ª vara federal de Curitiba.
Ocorre que, no último mês de março, o ministro Lewandowski suspendeu duas ações penais contra o advogado e todos os incidentes processuais relacionados aos casos, pois eram baseados em provas de delatores da Odebrecht, que foram consideradas imprestáveis no julgamento envolvendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Tacla Duran agora acusa o ex-juiz Sérgio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol do crime de extorsão. Segundo o advogado, ele fez uma transferência para o escritório de um advogado parceiro da esposa de Moro em ações da Federação da Apae no Paraná, e também na defesa da família Simão, em um caso que ficou conhecido como “máfia das falências”.
Foi no contexto dessa acusação que Rodrigo Duran foi chamado para depor, e o ministério da Justiça pediu para que as autoridades espanholas concedessem garantias que possibilitassem a viagem. Mas de acordo com o advogado, as providências não foram tomadas por interferência do MPF.
Fonte: Conjur