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Terror em São Paulo: como o PCC orquestrou mais de 200 ataques que pararam o estado

Relembrando o caos causado pela Revolta do PCC em 2006

Podemos dizer que 2006 foi um ano memorável por conta dos acontecimentos políticos e socioeconômicos, mas principalmente devido a uma reação violenta do Primeiro Comando da Capital, em São Paulo. O PCC, uma das maiores organizações criminosas do país, se manifestou de forma agressiva e revoltante contra a decisão do Governo do Estado de isolar seus líderes em diferentes prisioneiros de alta segurança.

A iniciativa, ordenada com a esperança de desmantelar o grupo, não foi bem recebida e acabou deflagrando significativos ataques as forças de segurança. Mas afinal, o que ocorreu nessa revolta? E qual foi seu impacto em nosso país?

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O Início dos ataques do pcc: um panorama geral

Podemos dizer que o estopim para o caos ocorreu no dia 12 de maio de 2006, quando a onda de violência se iniciou. Policiais militares, agentes penitenciários, guardas municipais e alguns civis foram os alvos principais desses ataques. Os registros indicam que até o dia 14, final da rebelião, houveram 251 ataques, além de motins em 73 prisioneiros e nove cadeias públicas.

As consequências da revolta

Nesse curto período, a revolta que começou em São Paulo se estendeu a outros estados, como Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. A população passou por momentos de grande medo e incerteza, gerados pela falta de informação e sensacionalismo da imprensa. A cidade viu serem queimados 90 ônibus, sofreu com tentativas de resgate de prisioneiros e, nas prisões, presenciou torturas a prisioneiros, agentes penitenciários e sequestrados.

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Onde estamos hoje?

Desde então, houve diversas tentativas de se conter, prender e desarticular o PCC. No entanto, a organização ainda é tida como um dos maiores grupos criminosos em atividade no país.

Para entender mais acerca dessa revolta e suas consequências, existem diversos livros e publicações sobre o assunto. A exemplo, temos “A Guerra”, de Bruno Paes Manso e Camila Nunes Dias, e “Irmãos: Uma história do PCC”, de Gabriel Feltran.

Redação

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