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Destroços do submarino Titan são retirados do mar e chegam a porto no Canadá

Tragédia marítima: resgate do Titan, o submarino do Titanic

Na manhã desta quarta-feira, 28 de julho de 2023, testemunhamos um cenário de devastação marítima. Os destroços do submarino de exploração Titan, da OceanGate, foram extraídos do fundo do oceano, menos de uma semana após a trágica confirmação da morte de todos os passageiros a bordo.

O Titan foi recuperado e transportado ao porto canadense de St. John’s, em Terra Nova e Labrador. Ali, investigadores buscarão respostas para as perguntas cruciais que permaneceram: o que causou a implosão do submarino?

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O mistério dos sons do oceano

Stefan Williams, professor de robótica marinha da Universidade de Sydney, revelou em uma entrevista à Insider que é possível que os ruídos detectados na região tenham sido resultado de atividade da vida marinha, como baleias. Outra fonte de ruído poderia ter sido o próprio naufrágio do Titanic. O ex-almirante britânico Chris Parry corroborou, ressaltando que o oceano é rico em ruído mecânico.

Titan
Imagem: Wikipédia

A operação de buscas: um desafio abaixo do nível do mar

Antes desta quarta-feira, somente dois navios estavam envolvidos na busca pelo Titan. Infelizmente, nenhum deles estava equipado com um Veículo Submarino Operado Remotamente (ROV) capaz de chegar nas profundezas onde o Titanic descansa, a 3. 800 metros abaixo da superfície. A França estendeu uma mão de ajuda, enviando o navio de pesquisa Atalante, equipado com um ROV capaz de explorar profundidades de até 4.000 metros. A Marinha dos Estados Unidos, que também enviou um navio de salvamento ao local do acidente, opera um ROV que pode alcançar até 6. 000 metros de profundidade, uma profundidade que, no entanto, não foi necessária nas buscas.

O fim trágico do Titan: um “defeito” fatal?

Williams especulou que a falha catastrófica no Titan poderia ter ocorrido por um “possível defeito” no casco do submarino. Ele sugere que, neste caso, o casco poderia ter sucumbido à intensa pressão atmosférica presente nas profundezas do oceano. A Marinha dos Estados Unidos detectou “uma anomalia consistente com uma implosão ou explosão” no domingo, na região onde o Titan perdeu contato. No entanto, as autoridades ainda não podem afirmar com certeza se o som veio do Titan ou não.

A expectativa de recuperação dos corpos e a complexidade do ambiente marinho

O contra-almirante John Mauger, da Guarda Costeira, afirmou que ainda “não tem uma resposta” em relação às expectativas de recuperação dos corpos das vítimas. O inclemente ambiente no fundo do mar torna a operação extremamente complexa. A OceanGate Expeditions, responsável pela comunicação com o Titan, não explicou por que demorou tanto para notificar a Guarda Costeira após o incidente. Sean Leet, co-proprietário do navio de suporte ao submarino, assegurou que “todos os protocolos foram seguidos”.

Mesmo diante dessa tragédia, o mundo continua comovido e esperançoso por mais respostas. Continuamos em vigília, aguardando novas informações sobre os destroços do Titan e as circunstâncias que levaram a essa tragédia subaquática.

Redação

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