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Além da tornozeleira eletrônica, saiba tudo que a juíza impôs na prisão domiciliar de Sérgio Cabral

A Justiça do Paraná determinou, nesta segunda-feira (19), que o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, seja monitorado por tornozeleira eletrônica ao cumprir a prisão domiciliar na capital fluminense. 

O alvará de soltura foi expedido na tarde de ontem, de acordo com a defesa. 

Sérgio Cabral usará tornozeleira eletrônica, além de outras medidas impostas pela juíza

Entre outras medidas, também foi estabelecido que Cabral só receba visitas de parentes até 3º grau, advogados constituídos e profissionais de saúde. O ex-governador não pode ter contato com colaboradores da Justiça ou outros investigados, em especial da operação Lava Jato.

A juíza substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba, Gabriela Hardt, ainda determinou que a defesa informe o endereço onde ele vai ficar, com a proibição de realização de festas ou eventos, antes de autorizar a expedição do alvará de soltura.

Segundo os advogados, o político deve permanecer em um imóvel Copacabana, na zona sul do Rio. 

O político aguarda as pendências burocráticas para deixar o Batalhão Prisional da PM em Niterói, na região metropolitana, após seis anos preso. 

Na última sexta, 16 de dezembro, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela revogação da prisão preventiva que ainda mantinha o ex-governador atrás das grades, por entender que o prazo já havia se excedido.

Acusado de corrupção e recebimento de propina, o político estava na cadeia desde 2016 e já havia sido condenado em processos ligados à operação Lava Jato, cujas penas somadas ultrapassam 400 anos de prisão.

Fonte: UOL

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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