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Trio de mulheres é flagrado tentando furtar 56 ovos de Páscoa no Rio de Janeiro

Um crime na Tijuca, na Zona Norte do Rio, tem chamado a atenção nas redes sociais. Três mulheres e três adolescentes foram flagrados pelas câmeras de segurança do Guanabara, uma loja de conveniência, na noite da terça-feira (4). Elas tentavam sair do local com 56 ovos de Páscoa e três pares de chinelo sem pagar, mas foram flagradas pelos seguranças da loja.

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Trio de mulheres é flagrado tentando furtar ovos de Páscoa no Rio de Janeiro

A situação rapidamente saiu do controle quando as mulheres começaram a discutir e a provocar os seguranças da loja. Os vídeos da confusão logo foram divulgados nas redes sociais. O prejuízo estimado para a loja é de R$ 3.476,10.

O caso foi registrado na 19ª DP (Tijuca) e as mulheres foram presas em flagrante, enquanto as menores foram apreendidas. O balcão da delegacia ficou tomado pelos ovos de Páscoa e chinelos apreendidos, totalizando 56 ovos e três pares de chinelos. O episódio serve como alerta para a segurança de lojas e estabelecimentos comerciais durante a época da Páscoa.

Três envolvidas no furto de ovos de Páscoa tiveram prisão preventiva decretada

As consequências do furto das três mulheres e três menores em uma loja de conveniência na Tijuca, na Zona Norte do Rio, ainda são sentidas. As três mulheres envolvidas, Luara Aguiar Martins de Melo, de 18 anos, Larissa Yanka Rodrigues da Silva, de 20, e Thaynara Miranda da Silva, de 21 anos, passaram por uma audiência de custódia na quinta-feira (6), e tiveram a prisão em flagrante convertida para preventiva.

A juíza Daniele Lima Pires Barbosa, responsável pela audiência, afirmou que as mulheres não apenas cometeram o crime de furto, mas também corromperam as menores que estavam com elas. “Não se pode ignorar que as indiciadas furtaram grande quantidade de mercadoria, que não são consideradas de primeira necessidade e que somadas atingiram valor substancial, o que incrementa a reprovabilidade dos fatos”, disse a juíza em sua sentença.

Ela ainda destacou que as mulheres cometeram o crime em concurso com as menores, o que, segundo a magistrada, configura crime de corrupção de menores. A conversão da prisão em flagrante para preventiva foi considerada necessária para garantir a ordem pública. As três menores envolvidas no crime foram levadas para a Delegacia de Proteção da Criança e Adolescente.

Uma das presas por tentativa de furto no Guanabara, da Tijuca, no Rio de Janeiro, apresentou um comprovante de matrícula em um curso superior de Direito durante a audiência de custódia. Thaynara Miranda da Silva, de 21 anos, alegou que havia acabado de ingressar no curso no dia 30 de março e que tinha pago a mensalidade no dia 3 de abril, um dia antes de ser presa.

Porém, a prisão especial, que foi derrubada pelo STF em 31 de março, só se aplica a quem possui diploma em curso superior. Thaynara também solicitou prisão domiciliar, argumentando que tem uma filha menor de idade, mas a juíza indeferiu o pedido.

Já Larissa Yanka Rodrigues da Silva, de 20 anos, outra das presas no caso, possui outras duas passagens pela polícia por roubo, uma em agosto de 2021 e outra em julho de 2022, além da prisão em abril de 2023. As mulheres foram flagradas pelas câmeras de segurança do supermercado tentando sair do local com 56 ovos de Páscoa e três pares de chinelos, colocados em bolsas de mercado sem pagar.

As menores que estavam com elas foram levadas para a Delegacia de Proteção da Criança e do Adolescente. As mulheres tiveram a prisão em flagrante convertida para preventiva, e a juíza responsável pela audiência de custódia considerou que elas não só roubaram a loja como corromperam as menores que estavam com elas, configurando crime de corrupção de menores.

Fonte: G1

Redação

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