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True Crime: a atração do medo e o fascínio pelas histórias de crimes reais

True Crime: por que gostamos de histórias de crimes reais?

Diversas discussões têm se desenrolado na sociedade em torno do crescente interesse da população por histórias de crimes reais, o gênero ‘true crime‘. A proposta desse artigo é explorar algumas possíveis explicações para esse fascínio, levando em consideração pesquisas e opiniões de especialistas na área.

True Crime: a atração do medo e o fascínio pelas histórias de crimes reais
Imagem: Ringer illustration

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O fascínio pelas narrativas de crime

Várias teorias buscam explicar por que somos atraídos para o universo do ‘true crime’. Uma possibilidade é a satisfação de um lado mórbido do ser humano, atraído para o lado escuro da natureza humana. Outra possibilidade, bastante explorada por especialistas, é a noção de que consumir tais narrativas nos ajuda a lidar com os nossos próprios medos.

A violência como elemento atrativo

Além da curiosidade natural, um dos principais elementos que atrai as pessoas para as histórias de crimes reais é a violência. O consumo desse tipo de conteúdo pode proporcionar uma forma segura de explorar nossos medos e inseguranças, além de oferecer a oportunidade de experimentar emoções intensas sem riscos reais.

True crime e a mídia

A mídia tem um papel fundamental na popularização do gênero ‘true crime’, apresentando essas histórias de maneira atraente e empolgante, através de livros, séries, filmes e podcasts. Os crimes reais sempre tiveram destaque na mídia, desde os primeiros jornais até os formatos mais modernos. A exposição detalhada e gráfica de cenas de crimes, embora sejam muitas vezes criticadas, atraem a atenção dos espectadores e leitores.

Os perigos do gosto pelo horror

Apesar de sua popularidade, o interesse pelo gênero ‘true crime’ levanta questões importantes sobre a banalização da violência. De acordo com alguns estudiosos, o consumo excessivo dessas histórias pode levar a uma percepção distorcida da realidade, na qual crimes tornam-se assunto de entretenimento, enquanto suas vítimas são relegadas a segundo plano.

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