Último desejo: preso que “estreou” novo método de execução teve um pedido simples atendido
Kenneth Eugene Smith, de 58 anos, foi submetido à execução no Alabama, nos Estados Unidos, na última quinta-feira (25), como parte do cumprimento de uma sentença por assassinato. O homem, que foi condenado por tirar a vida de Elizabeth Sennett em 1988, expressou brevemente suas reflexões momentos antes de sua execução. Em uma abordagem inédita no país, a pena de morte foi realizada por sufocamento através do uso de nitrogênio.
O crime pelo qual Smith foi condenado ocorreu a pedido do então marido da vítima, um pastor que pagou US$ 1 mil pela execução. Posteriormente, esse pastor cometeu suicídio. Inicialmente, a tentativa de aplicar a pena de morte por injeção letal falhou devido à incapacidade dos profissionais médicos de localizar uma veia viável. Como resultado, a Justiça estadual optou pelo método de sufocamento por nitrogênio, privando o condenado da capacidade de respirar oxigênio.
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Último desejo
Smith teve o direito de escolher sua última refeição de acordo com a legislação local, optando por um prato contendo carne, batatas fritas e ovos. Suas últimas palavras foram tornadas públicas, onde expressou: “Esta noite, o Alabama fez a humanidade dar um passo para trás.” Apesar dos esforços de sua defesa para anular a execução, Smith concluiu: “Vou embora com amor, paz e luz. Amo todos vocês.”
O procedimento de execução, de acordo com a imprensa dos EUA, teve início às 19h53 (22h53, em Brasília). Familiares do prisioneiro e jornalistas autorizados testemunharam o desenrolar do evento. Durante a execução, uma máscara foi colocada no rosto de Smith, permitindo que ele inalasse gás nitrogênio puro, resultando em morte por falta de oxigênio.
