Uso recreativo da maconha é legalizado em Nova York
Na última quarta-feira (31), o governador de Nova York, EUA, Andrew Cuomo, assinou uma lei que permite o uso recreativo da maconha, que havia sido aprovada na quinta-feira pelo legislativo do estado.
Uso recreativo da maconha
Assim, Nova York se junta a outros 14 estados dos EUA, além do distrito de Columbia, no rol daqueles que permitem o uso da referida substância.
Em comunicado, o governador afirmou que se trata da assinatura de uma lei histórica, que terá o papel de fazer justiça aos grupos marginalizados, sem falar no crescimento econômico:
Esta lei histórica dá justiça a comunidades marginalizadas há muito tempo, abraça uma nova indústria que vai fazer a economia crescer e estabelece garantias de segurança substanciais para a população.
Segundo informações repassadas pelo gabinete de Cuomo, é possível que, a partir da entrada em vigor da nova legislação, seja arrecadado cerca de US$ 350 milhões (trezentos e cinquenta milhões de dólares) por ano, sem falar na criação de dezenas de milhares de empregos.
A lei aprovada permite que a aquisição e o cultivo de maconha para consumo pessoal seja realizado por maiores de 21 (vinte e um) anos, contando com um plano para que seja utilizada parte da arrecadação par o tratamento contra a dependência química, bem como campanhas de educação e conscientização.
Outro ponto importante é que, com a entrada em vigor da nova lei, os antecedentes criminais daqueles que foram condenados por crimes relacionados à maconha serão excluídos, pois não haverá mais criminalização; o que também atingirá as multas que eram aplicadas por em decorrência da posse de até 85g (oitenta e cinco gramas) da substância.
*Esta notícia não reflete, necessariamente, o posicionamento do Canal Ciências Criminais
Leia mais:
Entenda como identificar uma prisão ilegal e como agir diante disso
Quer estar por dentro de todos os conteúdos do Canal Ciências Criminais?
Siga-nos no Facebook e no Instagram.
Disponibilizamos conteúdos diários para atualizar estudantes, juristas e atores judiciários.