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Caso Victor Bonato: novos depoimentos ajudam nas denúncias contra influencer religioso preso por agressões sexuais

Influenciador religioso Victor Bonato é preso por violação sexual

O influenciador religioso Victor de Paula Gonçalves, conhecido como Victor Bonato nas redes sociais, enfrenta acusações de abuso sexual e fraude. Os principais pilares das investigações são os detalhados relatos fornecidos por três supostas vítimas, todas seguidoras do Galpão, uma espécie de igreja comandada por Bonato.

A justiça de São Paulo considerou a possibilidade de Bonato fugir após este ter mencionado a intenção de se recolher para um retiro espiritual. O influenciador tinha perfis nas redes sociais, que foram removidos após as acusações.

victor bonato
Imagem: Metrópoles

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Um padrão de abuso?

O processo contra Bonato foi antecipado por diversos órgãos de imprensa, incluindo o jornal Metrópoles. Os relatos dados pelas vítimas, todas jovens de 19, 20 e 24 anos, são muitos similares e apontam para um padrão de abuso sexual praticado pelo influenciador.

Os depoimentos perturbadores apontam que Bonato usava sua influência religiosa para abordar sexualmente suas vítimas, muitas vezes usando de violência física e psicológica. Victor Bonato é acusado de estupro e violação sexual mediante fraude.

Haverá mais vítimas?

O Ministério Público de São Paulo considera a possibilidade de existirem outras vítimas do influenciador, ainda não identificadas. Acredita-se que Bonato tenha capacidade de persuadi-las a não denunciarem os abusos, fazendo uso de sua posição como líder religioso.

Para evitar que Bonato prejudique as investigações ou fuja, foi decretada sua prisão temporária, acatada pela Justiça. O processo ainda está em andamento e corre em sigilo.

A defesa de Victor Bonato

A advogada de Victor, Samara Batista Santos, afirma que seu cliente nega as alegações, embora ainda não tenha sido interrogado formalmente. A defesa já emitiu um pedido de revogação da prisão temporária. A Samara afirma que a acusação divulgada na mídia será contestada por meio de provas dentro do processo legal.

Fonte: O Globo

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