Líder religioso é acusado de estupro: entenda o caso

Três mulheres da comunidade religiosa ‘Galpão’ acusaram o influencer Victor Bonato, de 27 anos, de estupro. Elas deram um depoimento detalhado à Polícia Civil sobre como o líder do movimento religioso teria abusado sexualmente delas. Além disso, apresentaram áudios que aparentemente mostram Bonato intimidando-as antes de cometer o crime.

A acusação foi apresentada no dia 18 de setembro. As vítimas são duas estudantes de medicina, com idade de 19 e 20 anos, e uma empresária de 24 anos. Foi na Delegacia da Mulher de Barueri que vieram a público com suas histórias aterrorizantes. De acordo com as jovens, o acusado usava sua “influência religiosa” no Galpão para manipulá-las e forçá-las a ter relações sexuais com ele, caracterizando assim, a violência sexual.

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Como os supostos crimes foram cometidos pelo influencer?

Segundo relatos feitos à polícia, os crimes teriam ocorrido entre janeiro e setembro de 2023. Os abusos aconteceram longe do local onde o grupo fundado por Bonato realizava os cultos religiosos. Nas primeiras ocasiões, o influencer teria convidado as vítimas para ir até sua residência para ver um filme. Posteriormente, ele começou a abusar das mulheres, primeiro tocando seus corpos e forçando-as a tocar nas suas partes íntimas.

Quais são as provas apresentadas?

Uma das evidências mais fortes apresentadas pelas vítimas são quatro áudios que supostamente mostram o influencer intimidando uma delas. As mensagens, enviadas via WhatsApp, duram ao total 66 segundos e são repletas de palavrões e ordens de natureza sexual. Esses áudios fornecem indícios de que ele usava sua posição de influência no Galpão para manipular e abusar das vítimas.

Qual é a situação atual do acusado?

O líder religioso e influencer Victor Bonato foi preso no dia 20 de setembro e continua detido. Mesmo com as provas apresentadas e os depoimentos recebidos, Victor Bonato insiste na sua inocência. Sua prisão foi decretada pelo juiz Fabio Calheiros do Nascimento e ele foi detido pela Polícia Civil. Até o presente momento, Victor não foi interrogado e sua versão dos fatos ainda não está documentada oficialmente.

Fonte: Hugo Gloss