Saiba quem foi a “Viúva Negra” brasileira, que cometeu crimes durante as décadas de 1980 e 1990
A História Macabra da Viúva Negra Gaúcha
Heloísa Borba Gonçalves é uma figura que mobilizou a opinião pública e a imprensa no Brasil. Esta advogada, oriunda do estado do Rio Grande do Sul, recebeu dos meios de comunicação a alcunha de “Viúva Negra”. O seu “nome de guerra” surge face ao seu envolvimento em diversos crimes, especialmente contra ex-maridos e ex-namorados. A saga narrada desta personagem tem um enredo mais apto a um filme de suspense ou a um livro de crimes.
A Viúva Negra é suspeita de quatro homicídios e três tentativas de homicídio. Historicamente, a trajetória destas ocorrências se iniciou em 1972 e terminou em 1993. Embora envolta em inúmeras acusações, Heloísa só veio a ser condenada por um único crime em 2011. Este ocorreu em 1992, quando Jorge Ribeiro, um dos seus ex-maridos e ex-coronel do Exército, foi morto a marretadas.
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Linha do Tempo dos Crimes da Viúva Negra
Sua trajetória criminosa começa em 1972, ainda no Rio Grande do Sul. Na época, com 22 anos, tentou registrar a sua filha como sendo também filha do médico Guenter Joerg Wolf – que já havia falecido em um acidente de carro. O primeiro golpe falhou, mas em 1977, seu então marido foi vítima de uma tentativa de homicídio. De lá para cá, cada novo relacionamento de Heloísa acaba em mais um episódio aterrorizante.
Ela continua foragida?
No momento, a Vitória Negra continua foragida e é procurada em 188 países através da Interpol. A condenação que recai sobre ela se deve ao princípio da “Lei da Cadeira Vazia“. De acordo com essa lei, mesmo que o réu falte em sucessivas ocasiões, o julgamento pode acontecer, e foi o que aconteceu após cinco ausências de Heloísa em julgamentos. O resultado foi 18 anos de prisão após 8 horas de julgamento.
Outros casos marcantes
Outras histórias de crime também mobilizaram a sociedade brasileira. Casos como o de Fabiane de Jesus, assassinada no Guarujá há 7 anos atrás, ou a trágica história de Ives Ota em 1997. A morte de Eliza Samúdio, que completou 10 anos recentemente, e o intrigante caso PC Farias são outros exemplos de situações que chocaram o Brasil. Todos esses eventos fazem parte do retrato complexo da violência no país.